sexta-feira, 30 de abril de 2021

Comentários Eleison: Desintegração do Papa - II

 

Comentários Eleison – Por Dom Williamson

Número DCCXIX (719) – 24 de abril de 2021

DESINTEGRAÇÃO DO PAPA – II

 

A hipocrisia precisa ser cada vez mais refinada,

Pois senão os homens não se deixariam mais enganar.

 

Os dísticos rimados no início ou no final de cada uma das edições originais destes “Comentários” normalmente têm apenas duas linhas de dez sílabas cada para expor seu ponto, o que significa que podem estar tão compactados que ficam difíceis de entender. O da semana passada foi um exemplo. Mas como o que se dizia vai ao cerne do grande erro que assola a verdadeira Igreja Católica desde o Vaticano II (1962-1965), retornemos a esse dístico para explicá-lo um pouco mais detalhadamente. Aqui está novamente:

 

Devemos temer os gregos, mesmo quando nos trazem presentes?

 

Dos modernistas, mesmo aqueles gregos não chegam nem perto!

 

A primeira das duas linhas refere-se a uma famosa citação do segundo livro da Eneida de Virgílio em latim, que diz, traduzida: "Seja como for, temo os gregos, mesmo quando eles trazem presentes". A guerra de Troia já dura dez anos e, apesar dos tremendos esforços militares, o exército invasor da Grécia não conseguiu até agora conquistar a cidade de Troia. Os gregos recorrem às artimanhas. Do lado de fora dos portões de Troia, eles deixarão um cavalo oco de madeira cheio de soldados gregos como um “presente” para os troianos. Os troianos estão deliberando sobre o que fazer com este belo cavalo: devem levá-lo para dentro dos portões da cidade? Um velho e sábio troiano diz que não, porque, seja como for, ele não pode confiar nos gregos. Para a desgraça de Troia, seu conselho não é aceito, o cavalo é trazido, os soldados saem à noite, Troia é pega de surpresa e os gregos vencem a guerra de Troia, graças às artimanhas pelas quais ganharam fama no mundo antigo. No entanto, a segunda linha do dístico acima diz que mesmo as artimanhas dos antigos gregos não chegam nem perto das artimanhas dos modernistas de hoje que penetram no coração da Cidade Católica e a destroem até seus alicerces. Como isto pode ser?

 

Digamos que por uma perda progressiva da humanidade ao longo dos séculos da percepção da realidade de Deus e de sua própria dependência de Deus. Essa perda foi intencional. Para introduzir na última era do mundo a maior colheita de almas de todos os tempos para a bem-aventurança da salvação eterna, Deus Todo-Poderoso concedeu a maior graça de todos os tempos, a Encarnação de Seu próprio e único Filho divino para morrer na Cruz e selar com Seu Sangue o Novo e Eterno Testamento entre Deus e o homem, e fundar a Igreja Católica para colocar à disposição de todos os homens, mediante seus Sacramentos, os frutos dessa morte e Redenção. E depois de mil e quinhentos anos, essa Igreja havia conseguido de fato criar uma civilização cristã incomparavelmente superior a qualquer outra.

 

Mas depois de 1500 anos, o orgulho do homem não aguentou mais, e os homens criaram uma série de hipocrisias cada vez mais refinadas para tirar a liberdade do homem da verdade de Deus. O protestantismo e o jansenismo fingiram ser católicos, o liberalismo fingiu ser cristão, o comunismo fingiu ser humano, e a tensão para os católicos de viver em um mundo cada vez mais profundamente anticatólico ao seu redor estava se tornando para eles cada vez mais pesada, sobretudo porque o mundo moderno, forjado pelas hipocrisias, foi tornando-se cada vez mais “normal”. Finalmente a tensão, por exemplo, de ter em uma cidade grande todos os filhos que Deus puder enviar, tornou-se insuportável, e a suprema hipocrisia do Vaticano II, com os pós-católicos fingindo ser católicos graças a um clero complacente, aconteceu, e a verdadeira Igreja estará em uma desordem dispersa até o momento de ser escolhida por Deus para limpar os estábulos de Aúgias.

 

Mas Deus nunca abandonou Sua Igreja imutável nem as almas que em qualquer nível tenham aderido a ela; nem precisa temer ser abandonada por Deus nenhuma alma que não queira abandonar Deus, ou a realidade de Deus. No entanto, Deus pode pedir a essas almas algum sofrimento para ajudar a pagar pelas ondas de pecado que estão inundando a humanidade; e que essas almas não se entreguem à variedade de hipocrisias com as quais os homens modernos conseguem enganar-se a si mesmos com ideias como a de que Deus não existe, ou a de que eles não estão preferindo sua própria realidade à d’Ele...

 

Kyrie eleison.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Comentários Eleison: Desintegração do Papa

 

Comentários Eleison – por Dom Williamson

Número DCCXVIII (718) – 17 de abril de 2021

 

 

DESINTEGRAÇÃO DO PAPA – I

 

Devemos temer os gregos, mesmo quando nos trazem presentes?

Dos modernistas, mesmo aqueles gregos não chegam nem perto!

 

Numa entrevista que divulgou no início do mês passado, o Superior Geral da Fraternidade São Pio X, o Pe. Davide Pagliarani, abordou com suas próprias palavras um tema de suma importância na Igreja e no mundo de hoje, mas que nem sempre se aborda, por ser tão impensável, a saber, a desintegração do pensamento. Ao tentar analisar o pensamento do Papa Francisco, o Pe. Pagliarani conclui que o Papa, em seu desejo de chegar ao homem moderno onde quer que este esteja, abandonou todo sistema de pensamento, toda filosofia ou teologia católica no sentido clássico dessas duas palavras. Isso significaria que, para chegar ao homem moderno, o Papa Francisco está renunciando à doutrina católica. Segue-se o argumento do S. G.

 

O Papa Francisco está “acima” de todos os sistemas de pensamento. Enquanto para João Paulo II certas doutrinas eram intocáveis, e enquanto Bento XVI sempre se preocupou em parecer fiel à Tradição, o Papa Francisco, pelo contrário, está demolindo todos os bastiões católicos do passado. Na verdade, era inevitável que como o Vaticano II (1962-1965) com sua liberdade religiosa e seu ecumenismo minou o dogma da Igreja, com o passar das décadas, seu ensino moral sem base no dogma também cedesse. Assim, com sua Amoris Laetitia de 2016, o Papa Francisco ensinou, como doutrina solene da Igreja, uma abordagem completamente nova da moral, a saber, a Santa Madre Igreja deve enfrentar os fatos modernos e tornar-se um tipo totalmente diferente de mãe. Ela não pode mais impor-se a si mesma e impor suas leis como sempre fez. Agora ela deve ouvir, compreender e acompanhar seus filhos, adaptando-se passivamente ao que eles fazem. Obviamente, os princípios morais vão mudar com a mudança da prática dos homens segundo a evolução das circunstâncias históricas.

 

Assim, Francisco interpreta mal o amor, pois nenhuma mãe ama seu filho que se afoga em um rio perigoso pulando para afogar-se com ele. Ele entende mal a misericórdia: não é ter misericórdia de um homem deixá-lo em um estado de pecado que desagrada a Deus. Com tal falsificação do verdadeiro amor e da verdadeira misericórdia de Deus, a Igreja não só renuncia a toda a ordem sobrenatural, mas também deixa o homem "livre" na ordem natural, de modo que nenhum bastião permanece, porque a Santa Madre Igreja se adaptou aos pecados do mundo, não fazendo mais exigências a seus filhos. Com o Vaticano II, ela se adaptou ao mundo. Com o Papa Francisco ela vai mais longe, adaptando-se aos pecados do mundo, deixando seus filhos, profundamente feridos pelo pecado original, sem nenhuma graça sobrenatural que os cure.

 

O que então o Papa Francisco propõe em vez disso como objetivo ou como metas para a Igreja e o mundo? Em primeiro lugar, a imposição universal de uma ecologia integral utópica, para cuidar da Mãe Terra (Pachamama) em todos os aspectos materiais (Laudato Sí, 2015), e, em segundo lugar, uma irmandade universal quase maçônica para cuidarmos de nossos semelhantes (Fratelli Tutti, 2019). Assim, a Santa Madre Igreja se reduz a um sacerdócio puramente natural, despojado de todo poder sobrenatural, a serviço do estado laico em todo o seu humanismo secular supostamente superior.

 

O Superior Geral conclui que a verdadeira resposta para todos os problemas modernos é que a Santa Madre Igreja volte a pregar a doutrina infalível, ou seja, a dimensão sobrenatural e o destino do homem no Céu eterno, a Queda do homem no tempo com sua consequência duradoura do Pecado Original, e a necessidade absoluta da graça de Cristo para vencer o pecado. A doutrina de Cristo Rei encarna por si mesma a eternidade do Céu, a vitória do Redentor sobre o pecado e a ajuda indispensável da graça sobrenatural que Ele trouxe como Redentor para permitir que os homens cheguem ao céu. E Sua Mãe terá um papel muito especial no que será a vitória final da Igreja sobre o triunfo passageiro de erros tão sutis e perniciosos.

 

Essa análise do Superior Geral sobre o pensamento e a ação do Papa apresenta uma coerência e uma lógica pela qual todos devemos ser gratos. Certamente há alguma luz na cúpula da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Dizemos, sinceramente, graças a Deus. Mas isso significa que a Fraternidade está fora de perigo? Isso ainda está por ver-se. O Doutor não tem enquanto tal as virtudes do Mártir. Queira Deus...

 

Kyrie eleison.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Comentários Eleison: 8 de 31 Razões

 

Comentários Eleison – por Dom Williamson

Número DCCXVII (717) – 10 de abril de 2021

 

 

8 DE 31 RAZÕES

 

Caro Rabino, por favor, aceite nossa imensa gratidão,

Por uma grande dose de rara sensatez.

 

Há duas semanas, estes “Comentários” tiveram o prazer de apresentar, da parte de um rabino israelense, uma pilha de sensatez na forma de 31 razões pelas quais ele não tomará a “vacina” anticovid. O único problema foi que a maioria delas teve de ser encurtada para que todas coubessem dentro do A4 de um “Comentários Eleison”. Então, aqui está uma seleção de oito delas em toda a sua extensão:

 

1. Não se trata de uma vacina. Uma vacina, por definição, proporciona imunidade a uma enfermidade. Essa não proporciona imunidade a nada. Na melhor das hipóteses, ela apenas se limita a reduzir a possibilidade de contrair um caso grave de infecção por um vírus se alguém se contagia. Portanto, é um tratamento médico, não uma vacina. Não quero fazer tratamento médico para uma doença que não tenho.

 

3. Os presumidos benefícios desse tratamento médico são mínimos, e não durariam muito em nenhum caso. O “establishment” reconhece isso, e já está falando sobre injeções adicionais e de um número cada vez maior de novas “vacinas” que seriam necessárias de forma regular. Recuso-me a tornar-me um paciente crônico que recebe regularmente injeções de novos produtos farmacêuticos simplesmente para reduzir minhas chances de contrair um caso grave de infecção por um vírus que essas injeções nem sequer previnem.

 

5. O “establishment” insiste que esse tratamento médico é seguro. Mas não é possível que eles saibam disso, porque os efeitos de longo prazo são totalmente desconhecidos, e não serão conhecidos por muitos anos. Podem especular que é seguro, mas lhes falta sinceridade ao afirmarem algo de que não se pode saber. Como não são sinceros, não confio neles, e não quero participar de seu tratamento.

 

9. Os executivos e membros do Conselho de Administração da Pfizer declararam que eles mesmos não tomaram seu próprio tratamento, apesar de toda a fanfarra e de todas as garantias. Alegam que considerariam injusto "furar a fila". Essa é uma desculpa absurda, e é preciso uma quantidade incrível de descaramento para dizer uma coisa dessas. Essa “fila” é um produto de sua própria imaginação; se eles monopolizassem algumas injeções para si mesmos, ninguém reclamaria. Além disso, multimilionários com jatos particulares e ilhas particulares não se caracterizam por esperar na fila até que centenas de milhões de camponeses em todo o mundo sejam os primeiros a receber qualquer coisa que esses multimilionários queiram para si mesmos.

 

21. O governo americano selou seu protocolo relacionado ao vírus e aos tratamentos por TRINTA ANOS. Esta é uma informação que o público tem o direito de conhecer, e que o governo tem a responsabilidade de compartilhar. O que eles estão encobrindo? Esperam realmente que eu acredite que não há nada de errado em tudo isso, e que se preocupam antes de tudo com minha saúde? A última vez que fizeram isso foi com o caso das crianças do Iêmen. Se você não está familiarizado com este assunto, faça uma pesquisa. Agora eles estão fazendo a mesma coisa. Não me enganaram da primeira vez, e definitivamente não me enganam agora.

 

26. As histórias de terror já estão chegando em alta velocidade, mas os políticos não estão nem um pouco preocupados, o “establishment” médico as deixa de lado como se não tivessem relação ou fossem insignificantes, a grande mídia as está ignorando, as empresas farmacêuticas estão avançando a toda velocidade, e aqueles que levantam uma bandeira vermelha continuam sendo intimidados, censurados e punidos. Está claro que minha vida e meu bem-estar não são sua principal preocupação. Não serei a próxima cobaia em seu laboratório. Não me arriscarei a ser a próxima “coincidência”.

 

30. Vejo todas as mentiras, a corrupção, a propaganda, a manipulação, a censura, a intimidação, a violação da ética médica, a falta de integridade no processo científico, a supressão das reações adversas inconvenientes, o desprezo pelas preocupações legítimas, a histeria, o comportamento de seita, a ignorância, o estreitamento mental, o medo, a tirania médica e política, a ocultação dos protocolos, a falta de verdadeira preocupação com a vida humana, a falta de respeito pelos direitos humanos e as liberdades básicas, a perversão da Torá e do bom senso, a demonização de pessoas boas, o maior experimento médico de todos os tempos sendo conduzido por pessoas gananciosas, indignas de confiança e sem Deus, a irresponsabilidade daqueles que exigem que eu arrisque tudo... Eu vejo tudo isso e decidi que todos eles podem ocupar meu lugar na fila. Porei minha confiança em Deus. Usarei a mente com a qual Ele me abençoou e confiarei em meus instintos naturais. O que nos leva ao último motivo que resume o motivo pelo qual não serei "vacinado".

 

31. A coisa toda fede.

 

Kyrie Eleison

 

terça-feira, 6 de abril de 2021

Comentários Eleison: FALA SOLZHENYTSIN

 

Comentários Eleison – por Dom Williamson

Número DCCXVI (716) – 3 de abril de 2021

 

 

FALA SOLZHENYTSIN

 

Ao sofrer sob o comunismo, os russos aprenderam,

O que realmente importa, e voltaram para Deus.

 

Aqui está, para a Páscoa, o famoso Discurso Templeton de Alexander Solzhenytsin, resumido drasticamente. O discurso é de 1983.

 

Quando eu era criança, as pessoas diziam que foi o esquecimento de Deus que levou à Revolução Russa de 1917. Agora, em 1983, sou um homem, e essa frase ainda diz tudo. Ela resume todo o século XX com todos os seus crimes, começando com a Primeira Guerra Mundial, que não teria sido possível (por exemplo, a transformação de gás venenoso em arma) sem um amargor ímpio nos líderes da Europa. A Segunda Guerra Mundial também não. Os europeus estão exaustos. A paz depende dos corações fortes, não da bomba nuclear. Acostumamo-nos muito com o Apocalipse. Dostoievski disse que os grandes acontecimentos nos têm pego desprevenidos, e só depois que o mundo tiver sido possuído pelos demônios será possível salvá-lo novamente.

 

Enquanto isso, o Diabo está triunfando em todo o mundo. Em 1917, a fé estava extinta na classe dirigente russa, e estava ameaçada na classe trabalhadora. No entanto, houve um tempo em que a Rússia estava mergulhada no cristianismo ortodoxo. A piedade, e não o materialismo, moldava o pensamento e a personalidade das pessoas, e organizava suas vidas. Mas um cisma no século XXVII e as reformas de Pedro, o Grande, enfraqueceram a religião, e o secularismo do século XIX envenenou a classe dirigente, de modo que em 1917 a religião estava paralisada.

 

A revolução sempre começa com o ateísmo, diz Dostoievski, mas nunca o ateísmo foi tão malévolo como no coração do comunismo. Na década de 1920, houve uma verdadeira nuvem de mártires cristãos na Rússia, de alto a baixo da Igreja e do estado, enquanto, por exemplo, as crianças eram arrancadas de seus pais e de toda religião. Stalin favoreceu a religião apenas para reviver o patriotismo russo contra Hitler, e Brezhnev fingiu ser religioso para enganar o Ocidente; mas Krushchev demonstrou o quão profundamente a religião é odiada pelo comunismo e por todos os sucessores indignos do ensandecido Lenin. No entanto, nenhum desses perseguidores ensandecidos de Cristo esperava o que aconteceu: sob o rolo compressor comunista, a consciência russa de Deus é agora aguçada e profunda. Os tanques e os foguetes jamais destruirão o cristianismo.

 

No Ocidente, a religião está mais ameaçada desde dentro do que desde fora. Na Idade Média, o secularismo surgiu de dentro, mais perigoso do que tanques e foguetes. O ideal dela não voa mais alto do que a vida, a liberdade e a busca da minha própria felicidade. O bem e o mal são objetos de zombaria. Esquece-se o coração humano. Resultado: o mal está por toda parte. O Ocidente escorrega cada vez mais, perdendo sua juventude. A mídia blasfema contra Jesus e Maria. Nesse caso, que motivo tenho para não fazer o que gosto com minha liberdade? Por que não odiar minha própria sociedade, tal como ela está ensinando-me a fazer? As fraquezas do capitalismo não correspondem às fraquezas da natureza humana? Por exemplo, a busca de dinheiro ao pecado capital da avareza? O capitalismo jacta-se de estabelecer a igualdade. Mas não é uma igualdade de escravos, desprovida de valores espirituais? E isso me torna mais livre? Mas quanto mais “livre” eu sou, isso não significa que mais cegamente eu odeio? A salvação nunca pode ser pelo dinheiro ou pela abundância de bens materiais.

 

Sem amor, a vida e a arte perecem. No Ocidente, isso acontece voluntariamente nas mãos de homens que querem ocupar o lugar de Deus. Tanto o Oriente como o Ocidente têm se esquecido de Deus. No entanto, a chave para toda a nossa existência é a escolha diária que cada coração humano tem de fazer entre o bem e o mal. As teorias modernas que centralizam tudo na sociedade mostraram-se falidas, mas não rejeitamos suas mentiras. A menos que nos voltemos para Deus, nunca encontraremos a saída para nossos problemas. O inimigo está dentro de mim. Somos nós que nos enforcamos.

 

A vida humana não é mais que uma etapa no caminho para Deus. É mais do que as leis da matéria, ou seja, as ciências físicas. Em Deus vivemos e nos movemos, e temos nosso ser: Ele é o “Amor que move o sol e as outras estrelas” – Dante, verso final de toda a sua “Divina Comédia”. Esqueça os séculos XIX e XX. Devemos buscar a Deus. O chamado Iluminismo foi um completo fracasso.

 

Kyrie eleison.