terça-feira, 21 de setembro de 2021

Comentários Eleison: O Balido dos Cordeiros

 

Por Dom Williamson

Número DCCXL (740) – 18 de setembro de 2021

 

O BALIDO DOS CORDEIROS

 

O Arcebispo Lefebvre estava certo: os lobos ocupam Roma,

O que faz dela qualquer coisa que não o lar dos verdadeiros católicos.

 

No final do mês passado, em Courtalain, na França, quinze superiores de comunidades católicas tradicionais, mas em situação regular com Roma, emitiram uma declaração conjunta em antecipação ao seu encontro com o Papa Francisco alguns dias depois, por causa de seu razoável temor de perder sua estimada situação regular com Roma. Pois, com efeito, em 16 de julho, o Papa Francisco havia publicado seu Motu Proprio Traditionis Custodes, afirmando, com toda a sua aparente autoridade que era hora de pôr fim ao uso do rito Tradicional da Missa na Igreja. Por acaso teriam sido convocados por Roma no início de setembro para que vissem rompida sua situação regular com ela? Depois de proibir tão duramente a Missa em latim, seria totalmente lógico que proibisse as Comunidades que fazem uso dessa Missa. E assim, alguns dias antes de seu encontro com o Papa, eles se reuniram para considerar o perigo, e, no final de sua reunião, emitiram uma Declaração conjunta de sua posição, sobre a qual o melhor comentário vem de um fabulista de 2.600 anos atrás. Segue abaixo um breve resumo de sua Declaração.

 

Os 15 Superiores que assinamos abaixo desejamos antes de tudo enfatizar nosso amor à Igreja e nossa fidelidade ao Papa. Mas desde sua recente condenação da Missa em latim, estamos sentindo-nos suspeitos, marginalizados e desterrados. Longe de pretender representar, como tradicionalistas que somos, sermos a verdadeira Igreja, dependemos do Papa de Roma e dos Bispos diocesanos para nossa salvação e nossa fé. Nós nos submetemos lealmente à sua Autoridade e aos seus ensinamentos, incluindo os do Vaticano II e das reformas que advieram dele. Rogamos que nos perdoe se algum espírito de partidarismo ou orgulho tiver surgido entre nós. Pedimos um diálogo humano e pessoal e confiante, no qual possamos contar nossa triste história, especialmente quando, firmes nas promessas de Roma, construímos nossas Comunidades. Acima de tudo, esperamos que nos seja concedido um diálogo verdadeiramente humano e misericordioso. Contribuímos para a diversidade dessa liturgia que está no coração da Igreja. E não é o próprio Papa Francisco quem diz que devemos ir ao encontro de todas as almas, para ajudar cada uma delas a encontrar seu próprio modo de pertencer à Mãe Igreja?

 

E aqui está a fábula de Esopo (620-564 a.C.), chamada "O Lobo e o Cordeiro":

 

Certa manhã, um cordeiro perdido estava bebendo água na margem de um riacho na floresta. Naquele momento, um lobo faminto passava pelo riacho, procurando algo para comer, e logo pôs seus olhos no cordeiro. Como regra, o senhor lobo abocanhava esses deliciosos petiscos sem pestanejar, mas aquele cordeiro parecia tão indefeso e inocente que o lobo sentiu que deveria ter algum tipo de desculpa para tirar-lhe a vida.

 

"Como se atreve a passar por meu riacho e remexer toda a lama?", gritou ferozmente. "Mereces ser punido severamente por tua imprudência!".

 

“Mas, alteza”, respondeu o trêmulo cordeiro, “não te zangues! Não posso estar turvando a água que tu bebes mais acima. Lembra-te, tu estás rio acima, e eu rio abaixo".

 

"Deixas tudo lamacento, de qualquer modo!" retrucou o Lobo ferozmente. "E, além disso, ouvi dizer que tu mentiste sobre mim no ano passado!". "Mas como eu poderia tê-lo feito", replicou o Cordeiro, "se eu nasci este ano?".

 

"Se não foste tu, foi o teu irmão!"

 

"Eu não tenho irmãos."

 

“Bem, então”, rosnou o Lobo, “era alguém de tua família de qualquer maneira. Mas não importa quem seja, não pretendo perder o meu café da manhã".

 

E sem mais palavras, o Lobo agarrou o pobre Cordeiro e carregou-o para a floresta.

 

Kyrie eleison.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Comentários Eleison: Fala um homem do dinheiro

 

Por Dom Williamson

Número DCCXXXIX (739) – 11 de setembro de 2021

 

FALA UM HOMEM DO DINHEIRO

 

Chega uma avalanche de mentiras quando a Deus se despreza.

A covid dita as regras – não deveria ser nenhuma surpresa.

 

Doug Casey é um investidor muito bem-sucedido nos EUA, com muitos anos de experiência em fazer dinheiro. Ele não só tem conhecimento em finanças, o que mantém seus pés no chão, mas também certa cultura integral que deve a uma formação em humanidades. Naquilo que ele escreve, apenas menciona a religião, mas combina o melhor realismo dos homens de dinheiro com um conhecimento da natureza humana. Ele não é de forma nenhuma infalível, mas suas visões do mundo são interessantes. Aqui está uma delas, adaptada e resumida, do último dia 7 de julho, intitulada “Por que a maioria das pessoas confia sua forma de pensar aos ‘especialistas?’”.

 

Graças à Internet e à tecnologia moderna, as pessoas agora têm fácil acesso a uma grande quantidade de informações sobre quase todos os assuntos, embora pareçam ter menos pensamento crítico do que nunca. Isto se dá certamente porque a tecnologia, como a Internet, é intrinsecamente mecânica e inteiramente previsível, ao passo que os seres humanos não são máquinas, mas seres espirituais com livre arbítrio, não previsíveis, mas que requerem sabedoria para o manejo deste. Para esse livre-arbítrio, a tecnologia é totalmente alheia, mas enquanto a sabedoria requer um pensamento pessoal que pode envolver um esforço doloroso, as soluções do Google são tão fáceis quanto instantâneas. É por isso que, se pensar por mim mesmo custa muito esforço, posso muito bem recorrer ao meu computador não humano em busca de uma resposta.

 

Mas, no lugar de uma sabedoria que peneire, um computador pode oferecer-me apenas uma massa de informações não peneiradas, momento em que, trate-se de uma questão de finanças, economia, política ou muitos outros âmbitos, me vejo obrigado a recorrer a "especialistas" que me digam o que devo pensar. No entanto, a maioria dos especialistas hoje tem somente uma formação técnica estreita, e não a ampla educação humana de ontem. Então, em vez da visão de pássaro de um filósofo sobre o meu problema, encontro a visão de minhoca de um técnico. E quanto cada vez mais os dados necessários para dirigir uma sociedade atual se tornam técnicos e complicados, cada vez menos pessoas se tornam filósofos, no verdadeiro sentido da palavra, e cada vez mais se tornam inúteis as credenciais das “universidades” modernas. Um “diploma universitário” muitas vezes significa, nos tempos de hoje, simplesmente assumir na juventude uma dívida que mal pagarei pelo resto de meus dias, em troca de nada melhor do que uma camuflagem de minha mediocridade. Em busca de soluções genuínas, posso então recorrer às celebridades, porque presumo que as pessoas famosas sabem alguma coisa, mas embora sejam bonitas e se apresentem bem, na realidade sabem pouco ou nada. Voltemos à fabricação de “especialistas”.

 

O contrassenso da covid não fez mais do que acelerar essas tendências. Em meio à histeria, a maioria das pessoas acreditava como robôs nos “especialistas em saúde”, e atacava os sábios que utilizavam suas mentes para trazer informações e dados lógicos que desafiavam a narrativa estabelecida. Assim, a grande mídia e o “establishment” selecionaram um conjunto de especialistas em saúde com credenciais, promoveram-nos e disseram ao público que eles sabiam do que estavam falando, como, por exemplo, o Anthony Fauci, que agora foi elevado do nada ao controle quase ditatorial. Pelo contrário, as pessoas que escreveram vários artigos revisados ​​por pares e fizeram um trabalho de laboratório sério não contam de forma nenhuma, porque discordam do Czar Fauci. Assim, "especialistas em saúde" agora estão entre nossos governantes, porque dizer às pessoas que elas vão morrer, que seus entes queridos estão em perigo, é uma poderosa motivação para levá-las a fazer o que se lhes diz.

 

Tudo isso está levando a um estado policial com muitos tentáculos. As pessoas que dirigem o Estado têm o controle sobre a circulação do dinheiro, a economia, o sistema educacional, os meios de comunicação e o sistema médico. Os mesmos governantes têm há muito castrado a verdadeira religião. Estão substituindo-a por versões atualizadas do marxismo (que sempre foi uma religião secular, embora se afirmasse “científica”), como o Greenismo e o Wokeismo (ambos, religiões substitutas). Nossos governantes montaram uma guerra em muitas frentes: eles culparão a covid pelo colapso da economia e, à medida que a depressão se alargue, eles também culparão o aquecimento global. A covid e o aquecimento global são duas mentiras cósmicas projetadas para evitar a culpa pelo caos que se aproxima e para estabelecer a tirania mundial dos globalistas. E aí já eram os “especialistas”!

 

Kyrie eleison.

sábado, 11 de setembro de 2021

Comentários Eleison: Castigo Misericordioso?

 

Por Dom Williamson

Número DCCXXXVIII (738) – 4 de setembro de 2021

 

CASTIGO MISERICORDIOSO?

 

Grande Deus, por favor, permita que eu sempre compreenda,

Que o absurdo da covid vem diretamente de vossas mãos.

(Não que Vós causeis o mal, mas permitis,

Que os homens maus o escolham por aqui.)

 

Estes “Comentários” frequentemente fazem referência a um Castigo iminente, inclusive a uma “chuva de fogo”, que um Deus irado infligirá sobre uma humanidade pecadora. No entanto, os católicos sempre aprenderam da Igreja sobre a extrema misericórdia de Deus Todo-Poderoso, a suprema misericórdia do Sagrado Coração de Jesus. Veja-se, por exemplo, as maravilhosas revelações de Sua misericórdia feitas à Irmã Josefa Menéndez em um convento francês na década de 1920, e descritas em seu livro “O Caminho do Amor Divino”. Diga ao mundo, disse Nosso Senhor à Irmã, que desejo perdoar qualquer pecado que qualquer pessoa tenha cometido, se tão só voltar-se para mim com confiança na minha misericórdia. A certa altura, ela achou Sua misericórdia tão extrema, que Ele teve de dizer a ela: “Sim, Irmã, escreva o que acabo de dizer, escreva!” A pergunta que então talvez surja é: como pode um Deus tão misericordioso pensar em infligir à humanidade uma “chuva de fogo” como aquela sobre a qual Nossa Senhora nos alertou em Akita, no Japão, em 1973?

 

Para os católicos liberais que perderam as rédeas das grandes verdades de sua Fé, o problema é insolúvel. Para eles, se Deus existe, Ele é um velhinho doce (perdão, divino Senhor!) que jamais poderia castigar ninguém por nada, de modo que, se o Inferno existe, ele está virtualmente vazio, exceto talvez para Caim e Judas Iscariotes (e Adolf Hitler). Por outro lado, para os católicos que ainda valorizam seu catecismo de bolso com suas verdades antigas, a solução é óbvia – que eu viva de acordo com essas verdades antigas, e verei por que é totalmente normal que um Deus misericordioso castigue os homens pecadores, inclusive severamente.

 

Por exemplo, Deus existe, e d’Ele procedemos todos os seres humanos, por meio de Sua criação individual de nossas almas espirituais que dão vida a nossos corpos materiais; e para Ele estamos destinados a ir ao morrermos, para Seu glorioso Céu, por termos crido n’Ele, amado, servido e obedecido a Ele durante nossa breve vida na terra. Isso tampouco é irracional ou injusto de Sua parte, dada a variedade de dons que Ele derrama sobre nós durante nossa breve vida. Assim, imediatamente depois da morte começa a vida eterna, que durará para sempre no Céu ou no Inferno, dependendo do uso que tivermos feito de Seus dons.

 

Portanto, se amamos a Deus aqui embaixo, desfrutaremos de bem-aventurança eterna com Ele em Seu céu. Se desafiamos a Deus aqui embaixo, suportamos a tortura eterna sem Ele, no Inferno que Ele criou para os pecadores obstinados e os anjos caídos (Mt. XXV, 41). De qualquer maneira, no Céu ou no Inferno, a próxima vida depois da morte para cada homem que viveu dura para todo o sempre. Portanto, a vida do homem na terra, mesmo que dure 80 ou 100 anos, é tão breve quanto um sopro de vento, enquanto sua vida depois da morte é tão eterna, de certa forma, quanto o próprio Deus. Então, em que vida é mais importante ser feliz? Na próxima vida, evidentemente. Não rezava Agostinho: “Senhor, castiga-me o quanto quiseres nesta vida, contanto que não tenhas de castigar-me na próxima!”?

 

O problema é que, por culpa de Adão e Eva desde o princípio da raça humana, as tentações nesta vida de desafiar a Deus, especialmente as do orgulho e da sensualidade, podem ser tão tentadoras que os homens escolhem com mais facilidade o caminho para o Inferno do que o caminho para o Céu (Mt. VII, 13-14). Então, o que Deus precisa fazer para ajudar os homens, não obstante, a escolher o Céu, como Seu amor deseja que todos eles façam, sem exceção (I Tim. II, 4)? Ele tem o poder de obrigá-los todos a escolher o Seu caminho, mas isso destruiria todo o propósito de criá-los, porque então o Seu Céu estaria preenchido, na verdade, com robôs. Assim, o que Deus prefere fazer é dar a conhecer à consciência natural de todos os homens Seus Dez Mandamentos, e, se os homens continuam a tocar no fruto proibido, castigá-los de uma forma ou de outra para que voltem a escolher o Céu.

 

Mas será que os castigos mais pesados desta vida podem ser comparados às torturas do Inferno eterno? Nem de longe! Então, quão cruéis são de fato os castigos mais cruéis nesta vida, se só me ajudam a manter-me no caminho certo para desfrutar da vida eterna? Se eu escolho suportá-los da maneira certa, entendendo que provêm do amor de Deus, então eles absolutamente não serão essencialmente cruéis.

 

Kyrie eleison.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Comentários Eleison: A Sabedoria de Lefebvre - II

 

Por Dom Williamson

Número DCCXXXVII (737) – 28 de agosto de 2021

 

A SABEDORIA DE LEFEBVRE – II

 

Senhor, eu creio, mas dai-me crer mais.

O mundo inteiro que me rodeia pode enganar-me!

 

Além do equilíbrio entre liberalismo e sedevacantismo (cf. estes “Comentários” da semana passada), há outro ângulo a partir do qual se pode observar a sabedoria do Arcebispo Lefebvre ao resistir “encarando” os Papas Paulo VI e João Paulo II, que é o quão excepcional ele foi naquele momento ao perceber o quanto aquela resistência era necessária para a Igreja. Quando em 1974 ele fez sua Declaração de novembro que seria a Carta do Movimento Tradicional que viria, e quando em 1975 ele foi castigado por isso com a “suspensão” oficial de sua Fraternidade Sacerdotal São Pio X, e em 1976 com sua suspensão pessoal de toda atividade como Bispo por parte de Roma, a grande maioria de seus confrades no episcopado se puseram do lado de Roma, e muitos deles pressionaram continuamente para que ele cedesse a Paulo VI e parasse de “desobedecer”.

 

Ao longo de todo o caminho até a consagração de quatro Bispos em 1988 para a Tradição Católica, ele esperava ser capaz de reunir um pequeno grupo de quatro ou cinco Bispos tradicionais que sabia que obstruiriam seriamente a dissolução em curso da Igreja pelos modernistas, mas embora tenha visitado muitos, nunca encontrou nenhum que se unisse a ele em sua posição pública contra os dissolventes romanos. Só em 1981 um confrade finalmente se uniu a ele em público, e isso só porque o Bispo de Castro Mayer, que acabava de completar 75 anos, teve de renunciar ao cargo de Bispo diocesano de Campos, no Brasil. No entanto, manteve-se fiel ao lado do Arcebispo, em público, especialmente na cerimónia de consagração de Bispos em 1988, um gesto enormemente apreciado pelo Arcebispo, porque demonstrou que este não era o único que julgava que a crise da Igreja justificava uma ação tão drástica como as Consagrações episcopais sem a aprovação papal.

 

E os dois Bispos clarividentes permaneceram juntos até que ambos morreram, com um mês de diferença entre um e outro, em 1991. No entanto, nenhum dos dois foi seguido, durante muito tempo depois de sua morte, por seus seguidores, o que põe em destaque o quão excepcional havia sido a clarividência de ambos. No Brasil, o grupo de sacerdotes de Campos não tardou em dividir o Bispo de Castro Mayer em dois: o pastor obediente antes de sua rebelião “contra Roma”, e o “rebelde desobediente”. E declarando que sua lealdade era para com “Castro I”, eles afundaram coletivamente voltando para debaixo das saias de Roma. Quanto à Fraternidade estabelecida em todo o mundo que o Arcebispo havia deixado, passados alguns anos seus líderes estariam estabelecendo contatos privados com representantes da Igreja oficial em conversações organizadas do GREC, e dentro de alguns anos o Superior da Fraternidade estaria anunciando em público que só faltava o selo final para um acordo oficial entre a Fraternidade e Roma. Para crédito dos líderes da Fraternidade, o acordo nunca aconteceu, pelo menos ainda, mas para seu descrédito, não foi por falta de tentativas, e há entre Roma e a Neofraternidade um forte acordo oficioso.

 

Mas como alguém ousa desacreditar tão fortemente os líderes da Fraternidade por seus nobres esforços para recuperar sua legítima condição como Congregação reconhecida dentro da Igreja oficial? Resposta: basta verificar os frutos desses mesmos esforços. Pode-se comparar os frutos da Fraternidade quando, com o Arcebispo à frente, ela repudiava fortemente o contato com os traidores da em Roma, com os frutos da Fraternidade que se tem visto com os sucessores dele à frente tentando chegar a um entendimento com Roma? Se se concede, não é que a Fraternidade não estivesse dando frutos depois que começou a tratar aqueles romanos como se fossem católicos, mas na crise cada vez mais grave – e que não ameniza! – da Igreja, há de se pensar quantos frutos reais a Fraternidade poderia ter dado se não tivesse afastado as almas com uma mensagem ambígua: “Sim, claro que os romanos são maus, mas não podem ser assim tão maus! Eles nos darão reconhecimento se não os tratarmos tão mal!”.

 

Não, eles são realmente muito maus. São os principais responsáveis ​​pela destruição da Igreja, da qual depende a salvação ou a condenação de milhões e milhões de almas. Eles seguem com ela, claramente, com o último Motu Proprio do Papa Francisco, e tampouco deixaram de fazê-lo nos últimos 60 anos. Então, como é que o Arcebispo viu isso tão claramente, mas não fizeram o mesmo seus confrades e seus sucessores? Pela força e pureza da fé dele.

 

Kyrie eleison.