segunda-feira, 24 de abril de 2023

Comentários Eleison: VIGANÒ SOBRE A RÚSSIA

 

Por Dom Williamson

Número DCCCXXIII (823) – 22 de abril de 2023

 

VIGANÒ SOBRE A RÚSSIA

 

Nossos líderes não veem o que está em jogo?

Tudo o que Deus fez, o homem quer refazer.

 

Em uma Igreja Católica onde pouquíssimos clérigos ainda têm o discernimento para ver, ou então a coragem de denunciar, por que o mundo que a rodeia está preparando seu próprio suicídio, um clérigo está expondo sem medo, mês após mês, as verdades essenciais. Aqui está, de forma resumida, a encorajadora Mensagem do Arcebispo Carlo Maria Viganò ao congresso da fundação do movimento internacional dos “Amantes da Rússia”, realizado em Moscou no mês passado. Quando um Bispo católico é consagrado Bispo, ele promete não chamar mau o que é bom, nem chamar bom o que é mau. Aqui, o arcebispo Viganò claramente chama maus os nossos atuais líderes mundiais, e bons os russos que os enfrentam. Pode-se ter certas reservas quanto a isto, mas é algo que em essência está correto. Se sua Mensagem não for ouvida, teremos que aprender da maneira mais difícil.

 

Acontecimentos recentes demonstraram que o ateísmo materialista que assolou o Império Russo e o mundo a partir de 1917 – como anunciou a Santíssima Virgem Maria em Fátima – uniu-se nos tempos atuais ao liberalismo para constituir a ideologia globalista subjacente à Nova Ordem Mundial. Como o presidente Vladimir Putin apontou com razão em um recente discurso, esse é um projeto saído do Inferno, pelo qual o ódio à civilização cristã quer criar uma sociedade de escravos subservientes à elite de Davos. O objetivo é uma sociedade distópica, sem passado nem futuro, sem fé nem ideais, sem cultura nem arte, sem pais nem mães, sem família nem espiritualidade. Podemos nos surpreender se, depois de descristianizar o mundo ocidental, essa elite considerar a Rússia um inimigo que se deva derrubar? A Federação Russa é inegavelmente o último bastião da civilização contra a barbárie, e reúne em torno dela todas aquelas nações que não pretendem submeter-se à colonização do mundo pela OTAN, pelas Nações Unidas, pela Organização Mundial da Saúde, pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional.

 

Assim, a recente farsa da covid – absolutamente criminosa em seus métodos – foi seguida de perto pela crise ucraniana. Tais emergências, uma após a outra, estão sendo deliberadamente fabricadas para destruir o tecido social e econômico das nações, dizimar a população mundial e concentrar o controle nas mãos de uma oligarquia que operou uma mudança de regime em todo o mundo. Os teóricos dessa convulsão têm nomes e rostos, começando por George Soros, Klaus Schwab e Bill Gates. Hoje eles declaram que a Rússia é o inimigo, mas, na verdade, eles consideram também os europeus, americanos, australianos e canadenses como inimigos, e os tratam como tais, perseguindo-os e empobrecendo-os.

 

Desse modo, o “Estado Profundo” desencadeou a fraude eleitoral de 2020 nos Estados Unidos, que era indispensável para impedir a reeleição do presidente Donald Trump. Da mesma forma, em 2013, a “Igreja Profunda” conseguiu fazer com que o Papa Bento XVI renunciasse, e eleger em seu lugar uma pessoa que agrada a Nova Ordem Mundial, o jesuíta Jorge Mario Bergoglio. No entanto, enquanto os agentes do Fórum Econômico Mundial dentro dos governos ocidentais e dentro da Igreja conseguem manter os líderes mundiais na palma de suas mãos e forçá-los a agir contra o bem de seus próprios povos, suas revoluções, que tiveram tanto êxito no Ocidente, têm sido providencialmente detidas nas fronteiras da Rússia.

 

O propósito declarado dessas revoluções perpetradas contra a humanidade é o estabelecimento de uma tirania infernal, na qual reina supremo o ódio a Deus e ao homem criado à Sua imagem. É o reino do Anticristo. Estamos travando a batalha desta época: devemos permanecer sob o manto da Santíssima Virgem, a gloriosa “Portadora da Vitória”, junto com o Arcanjo São Miguel. A vitória pertence a Cristo, e a todos os que escolhem alinhar-se sob o santo estandarte de Sua Cruz.

 

Kyrie eleison.

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Comentários Eleison: REFLEXÕES SOBRE A RESSURREIÇÃO

 

Por Dom Williamson

Número DCCCXXII (822) – 15 de abril de 2023

 

REFLEXÕES SOBRE A RESSURREIÇÃO

 

Se os católicos vivessem sua vida ressuscitada interior,

Ainda poderiam salvar um mundo que está afundando no pecado.

 

“A Ressurreição”, diz o homem moderno, “oh sim, é uma ideia adorável, pois é um conforto para as almas mais frágeis pensar que pode haver algo depois da morte, especialmente algo bom, como algum tipo de céu; mas obviamente não é verdadeira. Depois que as pessoas morrem, elas não voltam à vida; a ciência sabe que isso simplesmente não acontece. A morte é o fim. Precisamos parar de sonhar. Devemos continuar com nossas vidas na terra e vivê-las ao máximo, tanto quanto pudermos, e aceitar que todos morreremos – e isso é tudo. Acabou. Não há mais nada”.

 

É assim que muitos homens gostam de pensar, porque evidentemente é algo que lhes dá permissão, por assim dizer, para viverem a vida como querem, sem ter que preocupar-se com nada depois da morte. Eles não precisam preocupar-se com os Dez Mandamentos nem com Deus, nem com o Céu ou o Inferno, nem com a eternidade nem com qualquer outra coisa do tipo. Eles acreditam na ciência, na ciência que diz que tudo isso são bobagens religiosas que não podem ser provadas, e são somente tolices piedosas. Infelizmente para esse tipo de homem, não foi ele quem se criou a si mesmo no ventre de sua mãe, não foi ele quem construiu a estrutura da vida na terra em que nasceu, não foi ele quem estabeleceu as condições nas quais ele vive e morre. “Sabei que o Senhor, Ele é Deus: Ele nos fez, e não nós a nós mesmos. Somos o Seu povo e ovelhas do Seu pasto” (Sl. IC, 3). (Em relação à “ciência”, ela não consegue fazer uma formiga viver... quanto mais um ser humano.)

 

E uma parte fundamental dessas condições de nossas vidas é que somos compostos de corpo e alma, e a morte consiste na separação de ambos. Então o corpo normalmente se decompõe e apodrece, como podemos observar, mas, gostemos disto ou não, a alma continua viva, porque é imortal, puro espírito, sem partes materiais que se desintegrem ou se decomponham. Nesse momento da morte, a alma se apresenta ao Juiz divino, e isso é algo que nem nós nem a ciência podemos observar, mas que está estabelecido em muitos lugares da Palavra de Deus (por exemplo, Mt. XXV, 46; Jo.V, 29). Se a alma vai para o Céu, ressuscita para a vida eterna; se vai para o Purgatório, ressuscita para a purgação dos pecados remanescentes até que esteja apta para o Céu; e se vai para o Inferno, ressurge da morte para cair em uma vida de castigos eternos. Em todo caso, a alma vive por si mesma sem seu corpo até que esse corpo se reúna a ela no fim do mundo, para a eternidade.

 

“Bem”, diz nosso amigo moderno, “se essas são as condições em que me encontro aqui, não as aceito! Quando fui concebido no ventre de minha mãe, não fui consultado sobre se queria ou não nascer, e se tivesse sido consultado, teria dito NÃO para a opção de viver para sempre. Protesto! Não é justo!".

 

Meu amigo, em primeiro lugar, é tarde demais para protestar. Você agora existe, sua alma existe, e ela só deixaria de existir se Deus a aniquilasse, o que Ele poderia fazer, mas jamais fará, como Sua verdadeira Igreja nos disse infalivelmente. E, em segundo lugar, é injusto protestar, porque o único propósito d’Ele ao dar-lhe a vida simplesmente como um presente, sem lhe consultar, era que você fosse para o Céu para desfrutar da felicidade eterna e inimaginável ao vê-Lo espiritualmente em toda a Sua glória deslumbrante. Ora, os animais brutos têm uma alma, mas é uma alma puramente material, incapaz de bem-aventurança espiritual; então, para você compartilhar de Sua bem-aventurança, Ele precisou fazer de você um animal racional com inteligência e livre-arbítrio.

 

No entanto, se Deus lhe desse o livre-arbítrio, Ele e você correriam o risco de você usá-lo mal. Mas isso não seria culpa d’Ele. Na verdade, cada alma no Inferno se lembra, com muita clareza, de quão facilmente poderia ter-se salvado, se tão somente assim tivesse desejado, e essa memória é uma grande parte de seu tormento sem fim. Na vida, a ajuda de Deus sempre esteve “mais perto do que a porta” (ditado irlandês), só que a alma é que decidiu não querê-la. É verdade que a alma não foi consultada antes de ser-lhe dada a existência, sem possibilidade de não existir para sempre. Mas a possibilidade de ver Deus é tão magnífica, que é injusto protestar contra ela.

 

Por isso, se fomos batizados, deveríamos ter ressuscitado com Cristo dos mortos espirituais para uma nova vida, como diz São Paulo. Esperemos que os católicos levem essa nova vida, e seu exemplo poderá salvar tudo o que ainda pode ser salvo em nosso pobre mundo.

 

Kyrie eleison.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Comentários Eleison: CARIDADE!

 

Por Dom Williamson

Número DCCCXXI (821) – 8 de abril de 2023

 

CARIDADE!

 

A verdade é absolutamente indispensável, suprema!

Sim, mas não é nada, se o amor não estiver presente.

 

Caros leitores, você e eu podemos ser os maiores dos “restradcats” (“resistentes” católicos tradicionais), mas se não temos verdadeira caridade para com nossos semelhantes, então, nas palavras de São Paulo, “temos toda a fé para mover montanhas”, mas sem caridade somos um “gongo que soa ou um címbalo que retine... não somos nada...” (I Cor. XIII, 1–3). Caríssimos amigos, por acaso vocês já encontraram gongos ou címbalos na Internet?

 

Se sim, é compreensível. Há uma citação de um profeta do Antigo Testamento (Zacarias XIII, 7) que Nosso Senhor aplicou à sua própria situação no Horto do Getsêmani (Mt. XXVI, 31), após a traição de Judas: “Ferirei o pastor para que as ovelhas se dispersem”. Nessa ocasião, Ele havia sofrido tantas agressões por parte dos servos do Templo, que todos os onze Apóstolos ficaram totalmente confusos, e abandonaram seu divino Mestre. Assim, como o Papa Bergoglio continua sendo hoje atingido pelo mesmo modernismo que atingiu seus cinco predecessores conciliares, lá se vão 58 anos – 1965 a 2023 – de profunda confusão no topo da Igreja; então, quem pode surpreender-se se as ovelhas católicas estiverem dispersas? Ou se elas se virarem umas contra as outras e começarem a se morder? Não é a nossa salvação eterna que está em jogo? Portanto, a tentação de nos voltarmos contra nosso próximo e começarmos a soar como um gongo ou um címbalo é clara... mas é necessário resistirmos a ela. Vamos tentar, por um momento, colocar-nos no lugar de Deus Todo-Poderoso.

 

Desde a eternidade, Deus sabia que Adão e Eva cairiam, e que a humanidade só declinaria a partir de então, a menos que Ele interviesse para expressar Sua misericórdia por ela, antes e depois de Sua maior intervenção de todas, que foi naturalmente a Encarnação de Seu próprio Filho e a fundação entre os homens de Sua única e verdadeira Igreja. Essa Igreja, Ele decretou, se ergueria por cerca de 500 anos (o mundo antigo); triunfaria por cerca de 1000 anos (a Idade Média); e depois declinaria por mais 500 anos (o mundo moderno). Ao final desses aproximadamente 2.000 anos, Ele decretou não outro triunfo de 1.000 anos, mas, como Seu próprio Filho nos disse, o virtual desaparecimento de Sua Igreja: “Quando o Filho do homem vier, encontrará fé sobre a terra?” (Lc. XVIII 8). (Podemos não entender esse decreto de Deus, mas essa citação diz o que diz.)

 

No entanto, como poderia a Sua Igreja desaparecer virtualmente se nela sempre tivesse havido bons Papas, Bispos e Padres? E sobretudo bons Papas, porque Ele mesmo edificou a Sua Igreja sobre Pedro (Mt. XVI, 18; Jo. XXI, 15–17). Segue-se que, no fim do mundo, seria o próprio Deus quem decidiria desde a eternidade permitir uma sequência de meia dúzia de Papas (objetivamente) maus, como os que temos visto desde o Vaticano II. Esses seis Papas em particular não foram culpa de Deus, mas de todos os seres humanos, especialmente dos sacerdotes católicos, que ao longo dos séculos construíram a apostasia mundial de hoje, a fim de expulsar o Criador de Sua própria criação e ocupar o Seu lugar. Contudo, a apostasia nunca poderia ter acontecido sem a permissão d’Ele. E foi o próprio Deus quem escolheu fazer Sua Igreja depender de Pedro, caso em que Ele obviamente previu como a própria permissão que deu para que houvesse Papas defeituosos dispersaria as ovelhas católicas. Desse modo, como Ele poderia não ter uma medida especial de compreensão e misericórdia para com elas, ao menos para com aquelas que não quisessem desfazer-se d’Ele? E, mesmo assim, não diz o Sagrado Coração: “Tenho compaixão da multidão” (Mc. VIII, 2)?

 

Tendo em vista o que se acaba de dizer, seguindo o exemplo divino, não devem os “Restradcats” ter ainda mais compaixão, especialmente de nossos irmãos católicos (Gal. VI, 10)? E tenhamos em conta que muitos não católicos estão sendo levados pelos problemas aparentemente insolúveis do mundo de hoje a pensar em Deus, pelo que muitos deles poderão facilmente acabar entre os últimos que serão os primeiros, enquanto que se nós mesmos não praticarmos a caridade, poderemos facilmente contar-nos entre os primeiros que serão os últimos (Mc. X, 31). Nosso Senhor disse aos Seus Apóstolos que eles seriam reconhecidos como seguidores Seus pela caridade que teriam uns para com os outros (Jo. XIII, 35). Não há muitos de nós católicos tradicionais atualmente escandalizando as almas por nossa falta de caridade em relação aos outros? Responderemos por isso perante o tribunal de Deus, especialmente depois dos dons que recebemos d’Ele para manter a Fé nos dias de hoje.

 

Kyrie eleison.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Comentários Eleison: PROSPERIDADE? CUIDADO!

 

Por Dom Williamson

Número DCCCXX (820) – 1 de abril de 2023

 

PROSPERIDADE? CUIDADO!

 

Moisés existiu há muito tempo, está ultrapassado. Adeus?

Quem pensa assim está caminhando para o Inferno!

 

 

Se a impiedade é a grande praga da qual o mundo está sofrendo agora, um remédio é ler não apenas o Novo Testamento da Bíblia, mas também o Antigo Testamento, porque um e o mesmo Deus foi o principal escritor (usando os escritores humanos como instrumentos) de ambos os Testamentos, que juntos constituem, por assim dizer, Sua única autobiografia. Seus inimigos tentam criar uma barreira entre a justiça de Jeová no A.T. e a misericórdia de Jesus no N.T., mas Seus amigos não têm dificuldade em mostrar como o único e mesmo Deus Encarnado está implícito no A.T. e explícito no N.T. No entanto, pode-se afirmar que Jeová está em primeiro plano no Antigo Testamento, enquanto Jesus está em primeiro plano no Novo Testamento. Assim, pois, também se pode dizer que o ateísmo mundial de hoje consiste não tanto na rejeição a Cristo quanto na negação materialista da própria existência de Deus (Jeová), então aqui reside o interesse de conhecer o Antigo Testamento, onde Jeová troveja, por assim dizer, em cada página. Tomemos, por exemplo, esta passagem de Deuteronômio VIII, 11-20:

 

[11] Guarda-te que não te esqueças do Senhor teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e as suas ordens, e os seus preceitos, que hoje te prescrevo: e não suceda que depois de comeres até a saciedade, de teres construído belas casas e habitado nelas, e teres visto se multiplicarem teus bois e tuas ovelhas, e aumentar a tua prata, o teu ouro, e tudo o que mais tens, então se enalteça o teu coração e te esqueças do Senhor teu Deus, que te tirou da terra de Egito, da casa da servidão, que te conduziu através do deserto grande e terrível, com suas serpentes de sopro ardente e escorpiões e terra sedenta onde não havia água, que te tirou água da rocha duríssima, que te alimentou no deserto com o maná que teus pais não conheceram, para humilhar-te e provar-te, a fim de fazer-te o bem.

 

[17] Cuida-te para que não digas no teu coração: “A minha força e o vigor de meus braços é que me trouxeram esta riqueza”, e recorda-te que foi o Senhor teu Deus que te deu a força para adquiri-la, para que se confirme a aliança que jurou a vossos pais, como mostra o dia de hoje. E se tu te esqueceres do Senhor, teu Deus, e seguires outros deuses, e servi-los e adorá-los, eu solenemente te advirto hoje que certamente perecerás. Como as nações que o SENHOR faz perecer diante de ti, assim perecerás tu, por não teres obedecido à voz do SENHOR teu Deus.

 

Quase todo o livro de Deuteronômio se ocupa das últimas instruções do grande homem de Deus que foi Moisés. Ele conduziu os israelitas para fora do Egito, através do Mar Vermelho, durante 40 anos pelo deserto, e agora eles estão prestes a entrar na Terra Prometida, onde ele mesmo não entrará. Com 120 anos e prestes a morrer, ele está dando aos israelitas as suas últimas instruções. Leia todo o Livro do Deuteronômio para ver como é sua imensa preocupação impedir que os israelitas se afastem de Deus, depois de terem sido privilegiados por Ele com a missão especial de preparar a vinda do Messias ao mundo. Repetidas vezes Moisés os adverte de como serão punidos por Deus se forem infiéis, mas especialmente abençoados e protegidos por Deus se forem fiéis. Na passagem acima, Moisés está alertando sobre o perigo concreto de a prosperidade material fazer com que se esqueçam do Senhor seu Deus.

 

Agora apliquemos a advertência de Moisés ao Novo Testamento. Desde a morte de Nosso Senhor na Cruz, que instituiu o Novo Testamento, os católicos sabem que, pela fé, são o verdadeiro povo de Deus, e não mais os israelitas por raça. Ao longo dos 2.000 anos de história dos católicos, estes não foram encarregados por Deus de levar todos os povos do mundo a crer em Cristo? Quando eram fiéis, não difundiram a “cristandade” por toda parte? Mas a partir do final da Idade Média começaram a ser infiéis, culminando no Vaticano II, num processo de passagem das coisas espirituais para as materiais, que alcançou uma prosperidade material sem precedentes para todo o mundo. Pois nunca antes tantos homens foram tão bem alimentados, tão bem alojados, tão bem providos de bens materiais. Mas onde está o Senhor seu Deus em suas vidas? Praticamente em lugar nenhum. E, em vez disso, onde estamos? À beira do Armagedom nuclear. Deus, tende piedade!

 

Kyrie eleison.