quarta-feira, 23 de junho de 2021

Comentários Eleison: A Súplica de Viganò

 

Por Dom Williamson

Número DCCXXVII (727) – 19 de junho de 2021

 

A SUPLICA DE VIGANÒ

 

Estes “Comentários” já citaram mais de uma vez Nossa Senhora dizendo no Japão em 1973: “Só eu posso ajudá-los agora”. É típico da sabedoria do Arcebispo Viganò levá-la a sério. Nem todos os leitores destes “Comentários” devem ter visto a súplica que ele fez a Ela no mês passado:

 

Nobre Senhora e Rainha do Céu, olha para nós, teus filhos, nesta hora de escuridão e aflição. Digna-te a ouvir e cumprir nossa humilde e confiante oração, em uma hora em que as forças do Inimigo se multiplicam em um assalto do Inferno a Deus, à Sua Igreja e a toda família humana.

 

Como modelo e exemplo de humildade e obediência à vontade de Deus, ilumina nossos governantes para que se lembrem de que a autoridade que exercem pertence a Deus perante a quem responderão, o Juiz justo, pelo bem que houverem feito e pelo mal que tiverem cometido. Virgem fidelíssima, ensina os responsáveis dos assuntos públicos a honrar as obrigações morais de seu cargo, recusando qualquer tipo de conivência com o vício ou o erro.

 

Como nossa Intercessora diante do Trono de Deus, cura nossos males do corpo e da alma, pois és chamada justamente Saúde dos Enfermos; guia agora os médicos e profissionais de saúde em sua profissão, e ajuda-os a cuidar dos enfermos e a atender os mais fracos. Dá-lhes coragem para enfrentar qualquer um que os obrigue a matar pessoas ou torná-las enfermas por meio de tratamentos inadequados ou medicamentos prejudiciais. Pede ao divino Médico das Almas, Nosso Senhor, que desperte na consciência deles o sentido do seu verdadeiro papel e dever de promover a vida e a saúde corporal.

 

Como fugitiva no Egito, tu salvaste teu divino Filho do massacre de Herodes; salva os nossos filhos das ameaças morais e materiais que pesam sobre eles, protege-os da verdadeira praga do pecado e do vício, e dos planos criminosos da ditadura ideológica que procura esmagar seus corpos e suas almas. Dá força aos pais e educadores para que possam enfrentar uma droga perigosa e moralmente ilícita que está sendo experimentada nas crianças. Frustra as tentativas daqueles que atacam sua inocência, que se esforçam para pervertê-las em sua tenra idade, enganando sua inteligência e corrompendo sua moral.

 

Ao passar deste mundo para a vida eterna, tu foste consolada pela presença de teu Filho; esteja perto agora dos enfermos, dos idosos, dos moribundos, especialmente daqueles que são forçados por regras desumanas a enfrentar a morte sozinhos em uma cama de hospital sem os sacramentos. Consola-os, inspirando-lhes a dor pelos seus pecados e o desejo de oferecer os seus sofrimentos em reparação dos pecados cometidos, para que possam deixar esta vida com o consolo de morrer na amizade de Deus.

 

Como a mãe dos sacerdotes, dá luz aos nossos Pastores para que abram os olhos à ameaça presente, para que se tornem testemunhas coerentes de Cristo teu Filho, valentes defensores do rebanho que o Senhor lhes confiou, valentes adversários do erro e do vício. Liberta-os, Virgem Santíssima, de todo respeito humano e de toda conivência com o pecado. Incendeia-os com o amor de Deus e do próximo, ilumina sua mente e desperta sua vontade.

 

Diante de ti, fogem os demônios do Inferno; destrói os planos diabólicos desta odiosa tirania, o engano da pandemia, as mentiras dos artífices da iniquidade. Que a luz da Verdade resplandeça acima das mentiras, assim como a verdadeira luz de Cristo resplandece acima das trevas do erro e do pecado. Confunde teus inimigos e humilha sob teus pés a cabeça orgulhosa de todos aqueles que se atrevem a desafiar o Céu, e buscam estabelecer o reino do Anticristo.

 

Como Medianeira de todas as Graças e nossa Corredentora, por decreto divino, alcança-nos a graça de ver o Triunfo do teu Imaculado Coração, ao qual nos consagramos, nossas famílias, nossas comunidades, nossa Igreja, nossa pátria e o mundo inteiro.

 

Que assim seja, na Festa da Ascensão, Arcebispo Viganò, 13 de maio de 2021.

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Mudança de ferramenta para atualizações do blog

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terça-feira, 15 de junho de 2021

Comentários Eleison: Verdade e Autoridade

 

Por Dom Williamson

Número DCCXXVI (726) – 12 de junho de 2021

 

VERDADE E AUTORIDADE – I

 

“Obedecer” ao Concílio enceguece parcialmente a pessoa,

Pois ela tem de deixar a Verdade parcialmente para trás.

 

Uma leitora destes “Comentários” ficou recentemente desconsertada com o que lhe pareceu uma explicação relativamente insatisfatória dada por um prestigioso líder tradicionalista sobre este voltar a estar sob a autoridade da Igreja oficial depois de ter seguido por vários anos a liderança do Arcebispo Lefebvre (1905-1991), para então levar sua pequena Congregação, com efeito, de volta à autoridade da diocese local oficial e de Roma. Estes "Comentários" explicam habitualmente o caráter insatisfatório de um raciocínio como o dele sob a óptica da Verdade e da Autoridade da Igreja, feitas para serem companheiras, mas separadas pelo Vaticano II (1962-1965) uma da outra. Nossa leitora diz que foi muito ajudada por esta explicação, de modo que a fornecemos novamente a todos os leitores.

 

A verdade é essencial para a Igreja Católica como não o é para nenhuma outra instituição na face da terra. Se pretende, como o faz, representar o único Deus verdadeiro que se chama "o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo XIV, 6), se então fosse pronunciar uma única falsidade e apegar-se a esta, seria essencialmente descreditada. Nenhuma outra instituição humana, para permanecer sendo digna de crédito, depende tanto de evitar a menor falsidade que possa haver. No entanto, o pecado original é uma realidade tremenda;  é negada pelo homem moderno em geral, mas é a razão pela qual a verdade não floresce naturalmente quando se a expõe no mercado, como pensava Thomas Jefferson de forma tão otimista. Mas a salvação dos homens depende da verdade de Deus (Jo XVIII, 37), e é por isso que Deus dá Sua divina autoridade à Sua divina Igreja para que esta imponha Suas divinas verdades aos homens rebeldes e obstinados até que se submetam a elas.

 

Tendo em vista, pois, a pecaminosidade dos homens, a Autoridade da Igreja é a protetora e a sustentadora essencial de Sua Verdade. Por exemplo, Lc XXII, 31: “Simão (Pedro), roguei por ti para que a tua fé não desfaleça” = Verdade – “e quando te voltares” = para a Verdade, “fortalece os teus irmãos” = exerce a tua Autoridade. Observe-se aqui como a Verdade é o propósito e a base da Autoridade da Igreja (como o Arcebispo Lefebvre entendia de maneira tão singular) e a precede, mas ao mesmo tempo tem, para os homens pecadores, tal necessidade da Autoridade da Igreja. Para os propósitos de Deus, a Verdade (a doutrina) e a Autoridade (a hierarquia) devem ser companheiras inseparáveis. Mas aqui está o problema. No Vaticano II, a Autoridade Católica (o Papa e os Sacerdotes Conciliares) se separou da Verdade Católica ao pretender que a doutrina modernista fosse católica quando absolutamente não o é – mas se pode fazer, como assim se fez, com que pareça.

 

E a partir de então, como disse o Arcebispo, todos os católicos necessariamente se viram divididos em dois. Ou seguiam a Autoridade Católica (Papa e Bispos) e abandonavam mais ou menos a Verdade Católica (que a Autoridade havia abandonado), ou seguiam a Verdade Católica e tinham de abandonar mais ou menos as autoridades católicas. Visto que o Papa e os Bispos se recusaram resolutamente a retornar à Verdade e à Tradição católica, os católicos que se aferravam à Verdade católica tinham de livrar-se mais ou menos da autoridade católica legítima, ou daquela autoridade que parecia legítima. E assim, com o pastor sendo golpeado doutrinariamente (especialmente os Papas Paulo VI e João Paulo II, porque Paulo VI estava conduzindo a dança modernista), então as ovelhas necessariamente se dispersaram. Muitas eram 100% Autoridade e nada de Doutrina. Algumas eram, digamos, 85% Autoridade e 15% Doutrina. Outras eram 60% Autoridade e 40% Doutrina. E assim sucessivamente. O Arcebispo Lefebvre era 100% Doutrina, mas seguia sendo 15% Autoridade, por assim dizer. Ele sempre insistiu em reconhecer, respeitar e obedecer ao Papa como Papa sempre que a Verdade (a Fé) o permitisse.

 

Mas a partir do maldito Concílio, enquanto a Autoridade se divorciava da Verdade, havia no interior de cada católico (que levava sua Fé a sério) um cabo de guerra ocorrendo entre a Verdade Católica e a Autoridade Católica. Ora, o líder cujo comportamento tanto desconsertou nossa leitora no início era e é um católico sério e devoto, então ele é um homem puxado que pode ter agido em três etapas: em primeiro lugar, seguiu e obedeceu devotamente com sua Congregação o que parecia ser a Autoridade católica normal. Em segundo lugar, ele percebeu que o Arcebispo estava certo em colocar a Verdade antes da Autoridade, e seguiu seu exemplo de “desobedecer” a Roma, para ser fiel à Tradição Católica. E, em terceiro lugar, quando o Arcebispo morreu em 1991 e seu carisma pessoal sumiu de cena, o poderoso magnetismo da Roma Católica se reafirmou, e o puxão da Autoridade o empurrou para seguir a Neofraternidade e voltar a estar sob a aparente Autoridade dos botões vermelhos e mesas de mogno de “Roma”.

 

Kyrie eleison.

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Comentários Eleison: III Guerra Mundial

 

Por Dom Williamson

Número DCCXXV (725) – 5 de junho de 2021

 

III GUERRA MUNDIAL

 

A sinagoga reina com a permissão onisciente de Deus.

Sem isso, nada deteria nossa autoperdição.

 

A terceira guerra mundial aproxima-se. Acabamos de ter um conflito militar gravíssimo na fronteira russo-ucraniana entre os exércitos destes dois países, especialmente mobilizados para isto. A guerra aberta parece ter sido evitada no momento, mas muitos observadores consideram que não poderá ser evitada indefinidamente; e não por supostamente a Rússia querer a guerra, pois não a quer, mas porque há uma raça de homens que há poucos milhares de anos se propôs a dominar o mundo, que por centenas de anos domina a Europa, e que há dezenas de anos domina os EUA.

 

Essa raça recentemente dominou a Ucrânia, e a está usando, junto com a OTAN europeia, para provocar a Rússia até a terceira Guerra Mundial. Conta com isso para conquistar a hegemonia mundial para os Estados Unidos que pretende controlar. Infelizmente, sempre que a guerra estoura, uma das primeiras vítimas é sempre a Verdade, e então digamos algumas coisas enquanto ainda podem ser ditas, antes que as emoções do "patriotismo" turvem tanto a razão dos homens que estes não consigam mais pensar com clareza. O amor à própria pátria é, como tal, não só legítimo, mas também ordenado pelo quarto mandamento. No entanto, como disse uma vez a enfermeira Edith Cavell (1865–1915), “o patriotismo não é suficiente. Não devo sentir ódio nem rancor por ninguém".

 

Enquanto ainda se pode pensar com clareza, que os católicos cuidem de manter suas mentes livres da propaganda massiva e poderosa que há muito tempo trabalha para persuadir a todos de que o impulso dos EUA para o controle mundial é o melhor caminho por seguir para o mundo inteiro. Mas essa propaganda e esse impulso são alimentados pela mentira, e Nosso Senhor chama Satanás "mentiroso e pai da mentira" (Jo VIII, 44). A mentira é a pegada segura de Satanás. Ora, com todos os seus defeitos graves, o presidente Trump (2017–2021) retirou os EUA do engajamento em guerras, assim como o presidente Putin da Rússia (1999–hoje) ressuscitou seu país preparando-se para a guerra, mas também refreando firmemente suas forças militares em relação a qualquer grande guerra, e isso desde o início de sua presidência. Portanto, a “Sinagoga de Satanás” (Apoc. III, 9) viu-se diante da necessidade de livrar-se de ambos.

 

Contra Putin, houve várias tentativas de assassinato, mas nenhuma delas funcionou ainda, então ele tem de ser constantemente desacreditado por um monte de mentiras na vil mídia ocidental (totalmente controlada pela mesma Sinagoga), como a de ser um belicista que deseja invadir a Europa, a de ter interferido na eleição surpresa de Trump em 2016, etc. Da mesma forma, desde quase o início da presidência, Trump foi perseguido pela Sinagoga (Schumer, Schiff, Nadler, etc.) com o que mostrou ser outro pacote completo de mentiras (fabricado por um inglês), no sentido de que ele estaria em conluio com a Rússia de Putin. Uma vez que essas mentiras também falharam, o risco de ele ser reeleito pelo povo americano teve de ser absolutamente afastado em 2020 por meios justos ou sujos, de modo que quando os primeiros votos apontaram para uma vitória esmagadora de Trump, então todos os meios sujos possíveis foram implantados no meio da noite para fabricar uma imensa quantidade de votos falsos que “elegeram” Biden pela manhã. E assim a Sinagoga teve na Casa Branca o títere belicista que desejava. Uma vergonha para todo americano "decente" que conscientemente consentiu com a grande quantidade de mentiras em torno dessa "eleição". Seu outrora nobre país corre o risco de ser severamente castigado – por Putin. Desconfiem do "patriotismo" americano. Os verdadeiros amigos de seu país são aqueles que dizem a verdade, como Putin. Prestem atenção ao bom senso dele, não à mídia.

 

É claro que não sabemos como os eventos acabarão. Pode ser que Nossa Senhora consiga ainda por um tempo segurar o braço vingador de seu Filho, mas parece que chegará o momento em que Ela não poderá mais fazê-lo. E parece que a humanidade está chafurdando tanto em seu caminho de pecado que nada menos que os horrores da guerra nuclear serão suficientes para colocá-la de joelhos. Esse é o propósito de Deus, dar às almas bem-intencionadas uma chance de abrir seu caminho para o Céu que dificilmente têm agora, sufocados como todos estamos em um mundo sobre o qual reina a Sinagoga, com a permissão de Deus, por nossa própria culpa. Rezemos todos os dias o Rosário de Nossa Senhora – “Só eu posso ajudá-los agora” (Akita, 1973).

 

Kyrie eleison.

domingo, 6 de junho de 2021

Comentários Eleison: Descanse em Paz, Paul Aulagnier

 

Por Dom Williamson

Número DCCXXIV (724) – 29 de maio de 2021

 

DESCANSE EM PAZ, PAUL AULAGNIER

 

Pelo Padre Paul nós desfrutamos hoje de nossa Fé,

Por seu eterno descanso, rezemos todos.

 

Há três semanas morreu na França um ex-sacerdote da Fraternidade com quem todos temos uma imensa dívida, porque foi durante vários anos um apoio decisivo para o Arcebispo Lefebvre na fundação e construção da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Creio que o Padre Paulo Aulagnier (1943–2021) nunca foi tão feliz como durante aqueles anos, porque a doutrina do Arcebispo era tão fiel, e sua liderança tão humana, que o padre Aulagnier se sentia inspirado para agir de maneira profundamente católica, o que já não era mais tão fácil para muitos de nós quando o excepcional Arcebispo morreu em 1991. Na verdade, o Pe. Aulagnier se separou da Fraternidade em 2003, e pode ser que tenha continuado a servir a Tradição Católica de várias formas depois disso, mas ele certamente sentia falta de seu venerado e querido Arcebispo.

 

A vocação do Pe. Aulagnier começou no prestigioso Seminário Francês de Roma, justamente quando estava sendo abalada profundamente, logo após o desastroso Concílio Vaticano II. Vários seminaristas fugiram em busca de refúgio católico no Seminário que o Arcebispo tentava montar em Friburgo, na Suíça; mas devido àqueles tempos de tormenta teve um começo difícil, e o Arcebispo depois de um primeiro ano esteve prestes a desistir. Foi aqui que os seminaristas Aulagnier e Tissier entraram na História da Igreja persuadindo juntos o Arcebispo a perseverar. Chegaram então muito mais vocações, e daí em diante o Seminário floresceu, por meio do qual, naqueles anos sombrios, o Arcebispo salvaria para dias melhores a Tradição Católica: a doutrina, a Missa, os sacramentos, o sacerdócio – onde estariam hoje se não tivesse havido Écône? Eis a maior dívida que temos para com o Pe. Aulagnier e para com Dom Tissier.

 

Tendo chegado ao Arcebispo em 1969, foi por ele ordenado sacerdote em 1971, e foi seu braço direito como Primeiro Assistente da Fraternidade de 1973 a 1982 e como Superior do Distrito da França de 1976 a 1994, 18 anos pelos quais viajou constantemente por toda a França para construir com o Arcebispo a rede de priorados, escolas, conventos e outras obras que têm sido a base da presença e influência da Fraternidade na França até os dias de hoje. Aqui, dir-se-ia que ele estava no seu momento mais feliz e frutífero, levando bom senso e bom ânimo às almas em todas as direções.

 

O Pe. Aulagnier também não fez apenas receber do Arcebispo. Em 1970, ele o encorajou a fundar o Seminário sacerdotal de Écône e a Fraternidade para enquadrar o apostolado dos sacerdotes que seriam ordenados, e previsivelmente recusou qualquer estrutura para seu ministério pela Igreja oficial, já então entregue à religião conciliar. E foi assim que aconteceu.

 

Em 1976, quando o Arcebispo estava às vésperas da histórica ordenação do primeiro importante contingente de sacerdotes de Écône, foi à porta do Pe. Aulagnier que ele bateu em um momento de hesitação antes de finalmente tomar esta ação decisiva, e foi pelo incentivo do Pe. Aulagnier que finalmente tomou a decisão. Novamente, onde o sacerdócio e a Igreja estariam hoje se algum dos dois tivesse vacilado?

 

E no final de maio de 1988, quando o Arcebispo reuniu no centro da França um grande número dos principais defensores da Tradição Católica, padres e Irmãs, para deliberar se deveria prosseguir em junho com a consagração de Bispos para a Tradição sem a permissão oficial de Roma, as Irmãs se mostraram valentes como um homem (sic), mas quase todos os padres o aconselharam a retroceder, exceto o Pe. Aulagnier, que disse: “A filosofia e a teologia de Roma não são mais católicas... Tenho medo do acordo que eles nos estão oferecendo... Temo a astúcia romana... corremos o risco de ser devorados pela Roma modernista". Ele então tinha razão. E segue hoje tendo razão.

 

Prezado Pe. Aulagnier, nossos imensos agradecimentos! Que descanse em paz, e que a sua seja uma grande recompensa!

 

Kyrie eleison.