sábado, 30 de dezembro de 2023

Comentários Eleison: A QUEDA DA EUROPA – I

 

Por Dom Williamson

Número DCCCLVII (857) – 16 de dezembro de 2023

 

A QUEDA DA EUROPA – I

 

Aos nacionalistas franceses podemos ou não dar atenção,

Mas aos católicos franceses, nós absolutamente devemos fazê-lo.

 

O colapso da França e da Europa como um todo é uma realidade catastrófica. E não aconteceu da noite para o dia. O desmoronamento já vem se dando há muito tempo, como viram muito bem os nacionalistas franceses, que previram as graves consequências para a sociedade e a civilização, que agora são evidentes. Vários escritores notáveis, e revistas como a Rivarol, há muito que soam o alarme, na medida em que acontecimentos obscuros têm se sucedido, um após outro.

 

Após o colapso do império colonial francês e a traição da Argélia francesa, a revolta estudantil de 1968 em Paris demonstrou que o povo francês em geral estava disposto a aceitar a derrocada de todo o bom senso, da Tradição, da moral sã, e de tudo o que constituía a grandeza da nossa civilização. Depois veio: legalização do aborto, um governo socialista em 1981, antirracismo, imigração planejada, remodelação da família, movimento LGBT, transexualismo, pedofilia, adrenocromo (um verdadeiro horror), venda de órgãos, “mudanças climáticas”, “chemtrails”, etc. E, no entanto, houve pouca reação do público. As pessoas podiam ficar um pouco abaladas por um breve momento, mas logo se acalmavam novamente. No entanto, estamos hoje falando de “um aumento nos padrões de vida”, como se tivesse havido uma melhoria real na qualidade de vida, quando, na realidade, isso vai pouco além de um avanço técnico, com máquinas melhores que permitem dispor de mais bens materiais. E o resultado foi a necessidade das famílias de terem duas pessoas recebendo salário em vez de uma, o que passou a afastar a mãe da casa, sobretudo se ela não gosta de ser mãe.

 

Durante toda uma época, a França irradiou para todo o mundo, em geral para o bem, mas agora está ela própria a afundar-se numa decadência moral e econômica, numa tal crise social e intelectual que já não pode exercer tal influência. O pior de tudo é que rejeita, despreza e ignora tudo o que outrora realizou. No entanto, surpreendentemente, esse “Ocidente”, que já não é mais do que o fantoche de mestres satânicos que são uma oligarquia de globalistas materialistas e gnósticos, ainda se comporta como se tivesse uma vocação para liderar o mundo, um pouco como os judeus talmudistas que pretendem ser os sacerdotes da humanidade.

 

E desde a covid, aquela mentira monstruosa concebida para testar até onde pode ir a manipulação do homem moderno, os povos da Europa de Carlos Magno tem-se escravizado rapidamente pelos banqueiros gângsters de Londres e Nova Iorque. O plano de despovoamento por detrás da covid remonta pelo menos à década de 1970, quando Jacques Attali, ainda hoje um importante assessor do governo francês, disse numa entrevista pública: “Comedores inúteis são bons para o matadouro”. Daí as perigosas e mortais “vacinações”.

 

Quanto à França, é fatiada e vendida com fins lucrativos aos EUA e a interesses privados. Quanto à Europa, está destroçada pelo ataque dos EUA e da OTAN à Rússia, com a grande mídia vil e os seus comentaristas a vomitarem mentiras contra a Rússia, enquanto, o que é o pior de tudo, toda a classe política se mantém em silêncio. Através da sua guerra por procuração na Ucrânia, matando meio milhão de brancos, os EUA conseguiram pelo menos uma coisa: o poder econômico da Europa e a concorrência da Alemanha estão quebrados, e as empresas alemãs estão transferindo-se para a América. Mal suspeitam os americanos de como a história mostra que tais “conquistas” são sinais da iminente queda de um império. Além disso, o Ocidente ligou o seu destino ao do Estado de Israel, o qual ele venera, mas o resto do mundo rejeita tal arrogância e degeneração, e não aceita o que Israel está fazendo aos palestinos.

 

A completa falta de reação de todas as mais altas instituições francesas diante de tal infâmia da França de Carlos Magno assinala o fim de um mundo. Elas ficam paradas e observam, silenciosas e dóceis, enquanto a França rola para dentro das latas de lixo da história. Alguns esperam que isso dure, outros continuam sonâmbulos, embriagados com sua própria propaganda. Os que estão no poder esforçam-se por silenciar toda a oposição, enquanto a Guerra Mundial paira sobre as suas cabeças.

 

A nossa tarefa na política é fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e que tenha algum efeito, mas consiste principalmente em preservar, para um futuro melhor, os melhores frutos do passado glorioso da França, tal como, quando, no século VI, o Império Romano estava a ser inundado pelos bárbaros, os monges nos monastérios estavam preservando as glórias da antiguidade. Essas glórias, preservadas, desempenharam um papel importante na construção que se seguiu, de 1.500 anos de civilização europeia e cristã.

 

Kyrie eleison.

Comentários Eleison: ISRAEL – HAMAS II

 

Por Dom Williamson

Número DCCCLVI (856) – 9 de dezembro de 2023

 

ISRAEL – HAMAS II

 

O assassinato de palestinos é algo totalmente errado,

Mas ensina o quão poderosos são o ódio e o mal de Satanás.

 

Dentre todos os homens de todas as idades, os judeus são uma raça excepcional, e continuarão sendo, porque do início ao fim da Criação nenhuma outra raça foi ou jamais será escolhida pelo único Deus verdadeiro para ser o berço humano do único e verdadeiro Messias ou Salvador de todos os seres humanos que querem ser salvos para a bem-aventurança eterna. “A salvação vem dos judeus”, diz Nosso Senhor mesmo à mulher samaritana (Jo IV, 22), e são sábias as almas que se lembram dessa verdade sempre que os israelenses de hoje se propõem a “cortar a grama”, uma expressão que eles mesmos usam em hebraico, e que corresponde na verdade ao massacre desumano que cometem contra os palestinos.

 

Mas como poderiam eles ter descido tão tremendamente baixo depois de receberem o dom divino de proporcionar a vinda à luz do Filho, de serem a Sua plataforma de lançamento na Terra? Porque tudo sobre os judeus nos obriga a pensar em Deus, e não somente nos homens. Cf. Is. LV, 8,9: Pois os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos são os meus caminhos, diz o Senhor. Pois assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. De fato, lembrar aos seres humanos essa transcendência do único e verdadeiro Criador e Deus pode ser uma de Suas razões para permitir que os judeus cometam as maiores maldades de todos os tempos (I Tes. II, 14-16), e não somente as dos israelenses de hoje. Não poderia Deus estar pensando o seguinte?

 

“Meus filhos, quão longe vocês estão da verdade sobre o que eu lhes dou quando lhes dou a vida! A cada um de vocês dou a vida e o livre arbítrio apenas para que possa escolher merecer ir para o Céu. Em vez disso, vocês escolhem não crer na Minha oferta e permitir que os míseros prazeres da sua vida na terra ocupem todo o seu horizonte, ocupem toda a sua atenção, como se nada mais fosse razoável. E então o que parece razoável para vocês toma a melhor e a maior parte do seu tempo, do seu amor e da sua atenção, e então vocês Me excluem, e excluem qualquer outra coisa como o amor, a poesia, a música, a nobreza ou o que quer mais que possa sugerir que existe um mundo além, um universo acima do pequenino túnel de coisas “razoáveis” e “científicas” no qual vocês encerraram suas vidas insignificantes, totalmente incapazes de merecer Minha bem-aventurança. Vocês têm a mínima ideia de Quem os criou? De quem Eu sou? Para que grandeza vocês foram chamados?

 

Bem, deem uma olhada nesses terríveis judeus que “cortam a grama”. Ao longo de 2000 anos Eu lhes dei grandes dons para torná-los capazes de prover seu Salvador com Sua Mãe, Sua família, Seu vilarejo, Seu país e Sua raça entre os seres humanos, uma missão na qual, apesar de todas as suas falhas, eles cumpriram. Infelizmente, devido a um longo acúmulo de puro orgulho humano em seus próprios dons, eles falharam tanto em compreender o caráter espiritual e não material do Messias que lhes foi dado, que falharam excepcionalmente em permanecer fiéis à sua missão, e crucificaram seu Salvador, uma traição que dilacera e despedaça todos eles por dentro desde então, a menos e até que possam admitir que erraram, e reconheçam Jesus Cristo como seu Rei (embora no caminho disso esteja seu enorme orgulho racial). Eu os converterei, Meu próprio povo, no fim do mundo, para que nem todos ali se percam.

 

Mas enquanto isso eles continuam a servi-Lo, contra a vontade deles, porque Deus escreve certo por linhas tortas. Ora, eles odeiam-n’O e querem lutar contra Ele? Então, sempre que os membros da Igreja d’Ele são infiéis a Ele, esquecem-No e desprezam-No, Ele usa os talentos dos judeus para criar um tal inferno na terra, que os não judeus terminam sendo trazidos de volta para Ele, como os russos ex-soviéticos (sem que nenhum judeu ou não judeu esteja agindo por qualquer outra coisa que não seja o seu próprio livre-arbítrio). E, novamente, não poderia somente ser pela própria cegueira, pelo fanatismo e pela irracionalidade do seu “cortar a grama” na Palestina que eles estão a demonstrar a gravidade e o mistério da vida humana aos não judeus, de quem sempre desprezaram a superficialidade e a frivolidade? No entanto, cabe aos católicos mostrar, em ações, como fazem os judeus, e não apenas em palavras, que não precisamos “cortar a grama” para provar que sabemos que há muito mais na vida do que apenas ser “científico” e “racional”.

 

Kyrie eleison.

 

 

 

 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Comentários Eleison: LIBERALISMO EM AÇÃO

 

Por Dom Williamson

Número DCCCLV (855) – 2 de dezembro de 2023

 

LIBERALISMO EM AÇÃO

 

Os homens conseguem suprimir a realidade por um tempo,

E, na face de Deus, há somente um sorriso triste e gentil.

 

Um leitor enviou algumas perguntas incisivas sobre a história recente da Igreja, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e do chamado movimento da “Resistência”. Um dia, quando a Santa Madre Igreja voltar a si – como ela já está discretamente fazendo –, as sombras e as trevas se dissiparão, e a história se abrirá amplamente para a verdade e a caridade. Enquanto isso, aqui está um esboço de algumas respostas.

 

1 Como você pode ser contra uma estrutura para a “Resistência”? Pode algo católico prosperar sem isso?

 

A força da “Resistência” é, em primeiro lugar, a Verdade, e, em segundo lugar, a fragmentação em vários pequenos grupos que resistem à revolução do Vaticano II. Essa revolução dominou rapidamente grande parte da Igreja Católica porque os católicos eram demasiadamente obedientes às autoridades superiores infiéis. Da mesma forma, grande parte da FSSPX rapidamente perdeu as forças em 2012 porque os seus sacerdotes respeitavam demasiadamente a autoridade dos oficiais superiores que queriam reconciliar-se com a Roma apóstata. Essas autoridades não serviam mais à verdadeira Igreja nem à verdadeira Fé, ao contrário do Arcebispo Lefebvre, mas a si mesmas. No caso da Resistência, diferentemente, capturar um pequeno grupo de resistentes não significa necessariamente capturar um segundo grupo. Assim, a Fé sobreviverá até que Deus, em seu tempo, decida restaurar toda a estrutura católica.

 

2 Será que os líderes da FSSPX que foram enganados pelos oficiais romanos apóstatas em meados da década de 1990 foram motivados por ambições pessoais?

 

É possível que isso tenha acontecido, mas pode-se pensar que o problema deles é antes a falta de fé nos meios de Deus para resolver a crise da Igreja, e o seu excesso de confiança na política meramente humana do Vaticano para resolvê-la. Não compreendendo, diferentemente do Arcebispo, a dimensão divina e pré-apocalíptica da crise mundial, concebem-na em termos relativamente limitados e mundanos, errando completamente o alvo. O Arcebispo Lefebvre, ao contrário deles, estava sempre ponderando sobre um colapso da Igreja em larga escala. O Arcebispo Viganò, ao contrário deles, também reflete constantemente sobre a queda universal da Igreja e do mundo provocada pelo Vaticano II.

 

3 Há evidências claras dessa insuficiência dos líderes da FSSPX no Capítulo Geral de 1994?

 

Evidências, sim, mas evidências claras, ainda não. Os participantes daquele Capítulo Geral davam a impressão de serem crianças boazinhas brincando, em vez de guerreiros adultos travando uma batalha gigantesca pela glória de Deus e pela salvação das almas num ambiente altamente perigoso. É necessário ser santo para perceber o mal, disse Gustavo Corção. Os caros e piedosos jovens sacerdotes daquele Capítulo não estavam à altura da gravidade do momento.

 

4 Quando, para você, os dois campos de conciliadores e de resistentes da FSSPX se dividiram?

 

Certamente na década de 1980 os elementos da divisão já existiam. Conheço um sacerdote que, em 1982, depois de professar durante cinco anos em Écône, foi enviado para o outro lado do Atlântico durante mais de um quarto de século, muito provavelmente para que fosse tirado do caminho. Os jovens seminaristas precisavam estar preparados para obedecer aos liberais que planejavam assumir o controle da FSSPX do envelhecido Arcebispo. Ele tinha sido maravilhoso em seu tempo, mas, para alguns líderes liberais, estava ficando cada vez mais antiquado devido à sua condenação implacável dos modernistas de Roma, a verdadeira Autoridade da Igreja, que evoluíam constantemente para melhor. Esses líderes liberais da FSSPX não se consideram liberais, pelo contrário. Eles se vêem a si mesmos infiltrando-se na Roma modernista para convertê-la à Tradição Católica. Isso seria possível? Eles não têm ideia de quão profunda e séria é a cruzada dos liberais romanos para destruir a Igreja Católica.

 

5 O confronto entre conciliadores e resistentes sempre existiu dentro da Fraternidade Sacerdotal São Pio X?

 

Sem dúvida. O Arcebispo Lefebvre costumava dizer-nos que, lendo a história do Pe. Barbier sobre o choque entre o liberalismo e o catolicismo nos séculos XIX e XX, percebeu que a única diferença entre o mesmo confronto antes e depois do Vaticano II era que antes os católicos estavam no comando, que depois passou para os liberais. Enquanto o Arcebispo esteve vivo, o seu magnetismo pessoal manteve a FSSPX católica; mas assim que morreu, em 1991, o magnetismo constante de Roma dirigido aos católicos começou a reafirmar a sua influência. Tenhamos paciência. Deus não será derrotado pelo Diabo, nem pelos anjos caídos, nem pelos clérigos caídos.

 

Kyrie eleison.

 

Comentários Eleison: ISRAEL – HAMAS

 

Por Dom Williamson

Número DCCCLIV (854) – 25 de novembro de 2023

 

ISRAEL – HAMAS

 

Os judeus são um dos problemas, mas não o pior deles.

O mais grave de todos é zombar de Deus.

 

Os leitores deverão apreciar algo que se disse sobre o confronto insano entre Israel e Hamas iniciado em 7 de outubro. Nosso Senhor Jesus Cristo está no centro disso. Seguem abaixo duas citações. A primeira vem das Escrituras, a Palavra de Deus (e não apenas de São Paulo), de I Tessalonicenses II, 14-16:

 

“Pois vós, cristãos tessalonicenses, vos tornastes imitadores das igrejas de Deus em Jesus Cristo que estão na Judeia; pois vós sofreis da parte de vossos próprios compatriotas as mesmas coisas que eles sofreram dos judeus, que mataram o Senhor Jesus e os profetas, e nos expulsaram, e desagradam a Deus, e são inimigos de todos os homens. Eles nos proíbem de pregar aos gentios para que se salvem – e assim vão enchendo sempre mais a medida dos seus pecados. Mas a ira de Deus acabou caindo sobre eles”.

 

Façamos dois comentários sobre esta primeira citação. O primeiro é: se alguém sentir-se tentado a pensar que São Paulo era um “antissemita”, que leia em Romanos IX, de 1 a 5, como São Paulo amava e respeitava os seus compatriotas judeus, o que não o impediu de dizer as verdades sobre eles. Os judeus podem muito bem rejeitá-lo como um “odiador dos judeus”, mas isso é obviamente falso, como certifica a citação de Romanos. Quanto ao segundo comentário, dois mil anos de história mostram como os judeus têm efetivamente perseguido continuamente a Igreja Católica desde a crucificação. Veja, por exemplo, 2000 anos de Complô contra a Igreja, de Maurice Pinay, escrito por um grupo de sacerdotes católicos para alertar todos os Bispos do Vaticano II contra o perigo da influência judaica no Concílio. Infelizmente, o aviso não foi suficientemente ouvido. A Igreja sucumbiu em grande parte a essa influência.

 

Mas muito mais impressionante como prova de que os judeus não mudaram ao longo de 2000 anos em comparação com a forma como São Paulo os descreveu, é como eles na Palestina regularmente “cortam a grama” – que é a sua própria expressão em hebraico para a cruel opressão viciosa aos palestinos que hoje estamos observando mais uma vez. Tome-se como exemplo este discurso do jornalista israelense Gideon Levy na conferência sobre “The Israel Lobby: Is it good for the US? Is it good for Israel? [O lobby de Israel: é bom para os EUA? É bom para Israel?]”, National Press Club, Washington, D.C., 10 de abril de 2015. Em resumo:

 

Israel está vivendo em negação. Esta negação é corruptora para a sociedade israelense. Israel cercou-se de escudos e muros – não apenas muros físicos, mas também mentais. Existe algum exemplo histórico em que um país viveu para sempre sobre sua espada? Israel está viciada em ocupação. Não há possibilidade de mudança dentro da sociedade israelense. É muita lavagem cerebral. Israel é uma causa perdida. Como os israelenses convivem com essa realidade? Como vivem em paz com a ocupação brutal de Gaza e da Cisjordânia? Existem 3 razões:

 

1. A maioria dos israelenses, senão todos eles, acreditam que são o “povo eleito”. E sendo eleitos, terão o direito de fazer o que quiserem.

2. Nunca houve na história uma ocupação em que o ocupante se apresentasse como vítima. E não somente a vítima, mas a única vítima. Israel adota uma estratégia dupla: vitimização de um lado, e manipulação do outro. Com a vitimização também vem o “holocausto”. Golda Meir, Primeira-Ministra de Israel de 1969 a 1974, afirmou que depois do “holocausto”, “os judeus têm o direito de fazer o que quiserem”.

3. A desumanização sistemática do povo palestino. Se os palestinos não são humanos, então não se pode falar em direitos humanos. Quase nenhum israelense tratará os palestinos como seres humanos. Israel é uma democracia para os seus cidadãos judeus (desde que pensem como a maioria), mas é um regime de apartheid em Gaza e na Cisjordânia. Este conjunto de crenças compartilhadas permite que os israelenses vivam em paz com os seus crimes constantes. Por que os israelenses mudariam? Qual é o incentivo?

 

Em outras palavras, este judeu inteligente e relativamente honesto diz que não há solução. Você só pode deixá-los fazer o que quiserem... Mas isso não pode ser verdade. A verdadeira solução é a Fé católica. Quando as almas tinham a Fé, na Idade Média, os judeus eram mais uma ameaça do que um problema. Mas quando as almas preferem Mamon (dinheiro) a Deus, então Deus usa os judeus para açoitar as suas costas, a fim de que nem todas caiam no Inferno.

 

Kyrie eleison.

Comentários Eleison: PRESENTES DE NATAL

 

Por Dom Williamson

Número DCCCLIII (853) – 18 de novembro de 2023

 

PRESENTES DE NATAL

 

As “Cartas” e os “Comentários” apresentam uma única Verdade Católica,

Em toda a sua vida e equilíbrio, esperança e juventude.

 

Nos últimos anos, muitas almas têm feito estoque de comida e água para prevenir a escassez deliberadamente planejada com o fim de submeter-nos à fome. É uma preocupação razoável, e qualquer pessoa que ainda não tenha agido nesse sentido faria bem em fazê-lo. No entanto, como a alma é tão mais importante em relação ao corpo, que tal fazer provisões para a mente e para a alma? Vamos refletir sobre isso por um momento.

 

Infelizmente, a Terceira Guerra Mundial parece estar cada vez mais próxima, até mesmo uma guerra nuclear. Não é um pensamento agradável, mas não adianta esconder a cabeça na areia. A eletricidade nas nossas casas poderia ser facilmente cortada, e os satélites que transmitem a Internet poderiam facilmente ser derrubados do céu. Hoje é difícil dizer exatamente que forma o caos assumirá, mas num determinado momento poderá restar pouco ou nada dos muitos luxos em uma longa e constante ascensão que temos desfrutado desde a Segunda Guerra Mundial. Deus deu a paz ao mundo em 1945, e os homens a respeitaram durante mais ou menos cinco anos; mas depois se afastaram de Deus e zombaram d’Ele ainda mais, o que nos levou diretamente à beira do Armagedom na qual vivemos hoje. Mas Deus não se deixa enganar pelos homens. Há uma conta altíssima para pagar pelos nossos pecados. E será paga.

 

Então, o que se pode fazer para preparar-se para alguns dias de trevas em casa num futuro próximo? A oração em família constante é certamente a coisa mais importante, com o pai da família liderando-a, mas depois da oração pode vir a leitura. Os livros não dependem de eletricidade nem de satélites, estão sempre ali, são sempre os mesmos. São muito melhores para a mente do que os meios eletrônicos, porque a mente é forçada a fazer muito mais trabalho por si só. Ao contrário do telespectador em relação aos programas, o leitor não se torna passivo. Com um livro, ele se engaja. Portanto, há aqui algumas vantagens se se pensa no caos previsto.

 

Mas o que ler? Há um livreiro da Resistência Católica, com sede na Flórida, que tem à venda uma valiosa lista de livros que deverão ajudar a fortalecer a fé de muitas almas nos dias mais sombrios. Nenhum de nós pode dizer por quanto tempo mais as encomendas postais continuarão a funcionar através do Oceano Atlântico, mas enquanto houver o que parece ser uma oportunidade real de leitura, é possível encomendar para si mesmo, dar a alguém da família no Natal, qualquer um dos volumes listados abaixo. O nome do livreiro é Hugh Akins. Seu endereço de e-mail é: hughakins@comcast.net. O site é: www.ca-rc.com, e o endereço postal: CARC P.O. Box 678047, Orlando FL. 32867, EUA. Os custos que se seguem aplicam-se ao correio comum em todo os EUA. Para saber o custo de pedidos para o exterior, pode-se enviar por e-mail a lista de livros e a quantidade desejada juntos com o endereço completo para entrega. Enviar-se-á prontamente uma resposta. Aceita-se cheques, ordens de pagamento ou Paypal. Todos os pedidos são enviados em até 24 horas.

 

Eis os títulos:

 

A Voz da Trombeta – A biografia escrita pelo Dr. David Allen White, em 2019, de Dom Williamson, o último dos quatro Bispos originais da Fraternidade Sacerdotal São Pio X que continua firme na batalha pela Fé mantendo o espírito firme do fundador da Fraternidade, o Arcebispo Lefebvre. US$ 26,95.

 

As Cartas do Reitor – Quatro volumes de cartas mensais escritas entre 1983 e 2003 por Dom Williamson quando era Reitor dos Seminários de Ridgefield e de Winona. Hugh Akins define as Cartas como “uma mina de ouro de informações atemporais, inspiração, comentários esclarecedores e exortações inestimáveis para seminaristas, clérigos e leigos”. US$ 99 pela coleção completa, com volumes disponíveis também separadamente no site.

 

Comentários Eleison – Três volumes de cartas semanais escritas por Dom Williamson entre 2005 e 2019. O mesmo Hugh Akins as define assim: “um tesouro inestimável para todos aqueles que querem ajudar a restaurar as tradições católicas na Igreja e a sanidade católica tanto na Igreja como no mundo”. $ 89,95 pela coleção, mas também com volumes disponíveis separadamente.

 

Conclusão: o mundo de hoje está tão longe de Deus, que nunca fez tão pouco sentido. A tentação mais grave é a de distorcer a religião católica para adaptá-la ao mundo moderno. Isso significa abandonar a Deus e toda esperança de salvação. As “Cartas” e os “Comentários” apresentam uma verdadeira síntese para que se mantenha a verdadeira fé.

 

Kyrie eleison.