Por Dom Williamson
Número DCCCLIV (854) – 25 de novembro de 2023
ISRAEL – HAMAS
Os
judeus são um dos problemas, mas não o pior deles.
O
mais grave de todos é zombar de Deus.
Os
leitores deverão apreciar algo que se disse sobre o confronto insano entre
Israel e Hamas iniciado em 7 de outubro. Nosso Senhor Jesus Cristo está no
centro disso. Seguem abaixo duas citações. A primeira vem das Escrituras, a
Palavra de Deus (e não apenas de São Paulo), de I Tessalonicenses II, 14-16:
“Pois
vós, cristãos tessalonicenses, vos tornastes imitadores das igrejas de Deus em
Jesus Cristo que estão na Judeia; pois vós sofreis da parte de vossos próprios compatriotas
as mesmas coisas que eles sofreram dos judeus, que mataram o Senhor Jesus e os
profetas, e nos expulsaram, e desagradam a Deus, e são inimigos de todos os
homens. Eles nos proíbem de pregar aos gentios para que se salvem – e assim vão
enchendo sempre mais a medida dos seus pecados. Mas a ira de Deus acabou caindo
sobre eles”.
Façamos
dois comentários sobre esta primeira citação. O primeiro é: se alguém sentir-se
tentado a pensar que São Paulo era um “antissemita”, que leia em Romanos
IX, de 1 a 5, como São Paulo amava e respeitava os seus compatriotas judeus, o
que não o impediu de dizer as verdades sobre eles. Os judeus podem muito bem
rejeitá-lo como um “odiador dos judeus”, mas isso é obviamente falso, como
certifica a citação de Romanos. Quanto ao segundo comentário, dois mil anos de
história mostram como os judeus têm efetivamente perseguido continuamente a
Igreja Católica desde a crucificação. Veja, por exemplo, 2000 anos de Complô
contra a Igreja, de Maurice Pinay, escrito por um grupo de sacerdotes
católicos para alertar todos os Bispos do Vaticano II contra o perigo da
influência judaica no Concílio. Infelizmente, o aviso não foi suficientemente
ouvido. A Igreja sucumbiu em grande parte a essa influência.
Mas
muito mais impressionante como prova de que os judeus não mudaram ao longo de
2000 anos em comparação com a forma como São Paulo os descreveu, é como eles na
Palestina regularmente “cortam a grama” – que é a sua própria expressão em hebraico
para a cruel opressão viciosa aos palestinos que hoje estamos observando mais
uma vez. Tome-se como exemplo este discurso do jornalista israelense Gideon
Levy na conferência sobre “The Israel Lobby: Is it good for the US? Is it good
for Israel? [O lobby de Israel: é bom para os EUA? É bom para Israel?]”,
National Press Club, Washington, D.C., 10 de abril de 2015. Em resumo:
Israel
está vivendo em negação. Esta negação é corruptora para a sociedade israelense.
Israel cercou-se de escudos e muros – não apenas muros físicos, mas também
mentais. Existe algum exemplo histórico em que um país viveu para sempre sobre
sua espada? Israel está viciada em ocupação. Não há possibilidade de mudança
dentro da sociedade israelense. É muita lavagem cerebral. Israel é uma causa
perdida. Como os israelenses convivem com essa realidade? Como vivem em paz com
a ocupação brutal de Gaza e da Cisjordânia? Existem 3 razões:
1.
A maioria dos israelenses, senão todos eles, acreditam que são o “povo eleito”.
E sendo eleitos, terão o direito de fazer o que quiserem.
2.
Nunca houve na história uma ocupação em que o ocupante se apresentasse como
vítima. E não somente a vítima, mas a única vítima. Israel adota uma
estratégia dupla: vitimização de um lado, e manipulação do outro. Com a
vitimização também vem o “holocausto”. Golda Meir, Primeira-Ministra de Israel
de 1969 a 1974, afirmou que depois do “holocausto”, “os judeus têm o direito de
fazer o que quiserem”.
3.
A desumanização sistemática do povo palestino. Se os palestinos não são
humanos, então não se pode falar em direitos humanos. Quase nenhum israelense
tratará os palestinos como seres humanos. Israel é uma democracia para os seus
cidadãos judeus (desde que pensem como a maioria), mas é um regime de apartheid
em Gaza e na Cisjordânia. Este conjunto de crenças compartilhadas permite que os
israelenses vivam em paz com os seus crimes constantes. Por que os israelenses
mudariam? Qual é o incentivo?
Em
outras palavras, este judeu inteligente e relativamente honesto diz que não há
solução. Você só pode deixá-los fazer o que quiserem... Mas isso não pode ser
verdade. A verdadeira solução é a Fé católica. Quando as almas tinham a Fé, na
Idade Média, os judeus eram mais uma ameaça do que um problema. Mas quando as
almas preferem Mamon (dinheiro) a Deus, então Deus usa os judeus para açoitar
as suas costas, a fim de que nem todas caiam no Inferno.
Kyrie
eleison.
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